Caso de cachorrinha que morreu em pet shop de Goiás ao ser levada para banho e tosa causa indignação
Tutores encontraram o animal já sem vida, pendurado pela coleira, quando foram buscá-lo no local que já frequentavam há um ano
O caso da cachorrinha Hasha, morta por enforcamento com uma coleira, devido à negligência de um pet shop em Planaltina de Goiás, Região Leste do estado, tem causado indignação e ganhado novos desdobramentos pelas redes sociais.
O episódio aconteceu essa semana, em um comércio que fica no Setor Leste da cidade. A cachorrinha, de 4 anos, havia sido levada ao estabelecimento, que frequentava já há um ano, para passar por banho e tosa.
Duas horas depois, a tutora do animal, a corretora de imóveis Angélica Alves, que cuidava dele há cerca de três anos, foi informada de que poderia buscar o bichinho, e pediu que o filho fizesse isso.
Entretanto, ao se aproximar do local, o jovem logo viu pelo vidro da loja a cachorrinha já sem vida, pendurada pela coleira. O garoto pegou a cachorrinha no colo e saiu correndo, mas passou mal e precisou ser socorrido. A tutora só foi saber exatamente o que aconteceu quando o filho teve alta.
Segundo relatado, os funcionários do pet shop teriam saído para almoço, e nenhum deles teria ficado na loja para supervisionar os animais deixados ali. A cachorrinha havia ficado sobre uma mesa, e o que se acredita é que tenha caído de cima da bancada e ficado pendurada pelo pescoço, até vir a falecer.
Horas após o incidente, circulou pelas redes sociais um vídeo que mostra um familiar da tutora se dirigindo ao estabelecimento ainda aberto, mesmo depois do ocorrido. Diversos animais ainda podem ser vistos no local. O que mais choca é a reação de um funcionário, que, ao ser questionado, se limita a dizer que “foi um acidente” e “acontece”.
Em nota divulgada nas redes sociais, a proprietária da My Pet – Pet Shop expressou que a situação foi “extremamente dolorosa” e atribuiu a negligência a um funcionário, que foi desligado da empresa. Ela também afirmou que o pet shop custeou o envio do corpo ao crematório, e buscou contato com os tutores para oferecer “o devido apoio emocional e qualquer outra assistência”.
A proprietária explicou que a loja continuou funcionando mesmo após o ocorrido para que o bem-estar dos outros animais sob seus cuidados não fosse comprometido, mas, devido a situações de vandalização, o local teve que parar o funcionamento.
Assista:
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