Dona de clínica estética é indiciada após servidora pública ter reação alérgica a procedimento e morrer
Crime se soma a outros: execução de serviço de alta periculosidade, exercício ilegal da medicina e oferta de produto ou serviço impróprio ao consumo
Quase 60 dias após a morte da servidora pública Danielle Mendes Xavier de Brito Monteiro, após ter se submetido a um procedimento estético em uma clínica de Goiânia, a Polícia Civil indiciou a dona do estabelecimento pelo crime.
A paciente, de 44 anos, teria tido uma reação alérgica após realizar a aplicação de ácido hialurônico no rosto e sofrido uma parada cardiorrespiratória, tendo morrido um dia depois disto, em 1º de dezembro.
A proprietária do estabelecimento indiciada está presa preventivamente desde a época pelos crimes de execução de serviço de alta periculosidade, exercício ilegal da medicina e oferta de produto ou serviço impróprio ao consumo.
Agora, ela também vai responder pelo crime de homicídio simples.
Entenda
Poucos dias depois da morte, a Polícia Civil revelou que a vítima morreu de anafilaxia após a aplicação da hialuronidase, destacando que o problema, no caso, é o fato do produto ter sido manipulado em uma farmácia de manipulação.
“De acordo com a Anvisa, os produtos injetáveis com finalidade estética devem ser oriundos da indústria e possuir aprovação da Anvisa (órgão de controle sanitário), para que seja garantido o padrão de qualidade e de segurança”, informaram.