Jovem é sequestrado, torturado e assassinado após transferir mais de R$ 40 mil para criminosos, em Goiânia
Corpo foi desovado em uma região de milharal e o Honda Civic da vítima foi vendido logo em seguida
Equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar prenderam seis pessoas suspeitas de assassinar um jovem de 28 anos, após sequestrarem, torturarem e o extorquirem, em Goiânia.
O grupo foi preso na última quarta-feira (29), dois dias depois do rapto da vítima, que foi ‘persuadida’ a ir para casa de um dos suspeitos, na terça-feira (27), onde realizaria um pagamento de uma dívida de R$ 3 mil.
No entanto, já no local, o jovem foi rendido e levado para a parte interna da residência, onde foi preso em uma cadeira e amarrado, sendo mantido em cárcere privado por um dia e meio.
Durante o período, os suspeitos realizavam sessões de tortura com a vítima, com ameças, esfaqueamentos e cordas no pescoço, de modo que o obrigasse a fazer transferências para várias contas.
Dessa forma, ao fim dos dias de sequestro, se totalizaram mais de R$ 40 mil enviados, momento em que o grupo decidiu assassiná-lo no intuito de não deixar rastro do crime.
Assim foi feito: com fios, o jovem — que já estava bastante debilitado — foi asfixiado até a morte. Após a execução, o corpo foi levado dentro do próprio carro dele, sendo jogado em uma região de milharal, onde ficou abandonado. Não o bastante, após o ‘descarte’ do cadáver, os suspeitos ainda venderam o carro da vítima.
Diante de denúncias, as equipes policiais tiveram conhecimento sobre o caso de sequestro e cárcere privado, se dirigindo até o cativeiro onde encontraram uma das supostas autoras, que confessou todo o crime e auxiliou nas buscas dos outros envolvidos.
Logo, a PM conseguiu localizar seis pessoas que participaram diretamente do crime – desde o sequestro, casa cedida, contas emprestadas para receber as transferências, e uma série de atividades ilícitas.
Junto a eles, as equipes ainda apreenderam balanças de precisão, além de skunk (conhecido como super maconha) e Icedrive, um tipo de droga sintética de alto valor importada de São Paulo.
Além disso, o Batalhão de Choque também teve acesso a imagens gravados pelos próprios suspeitos, registrando a vítima presa nos fios, enquanto ‘ostentavam’ dinheiro e dirigiam o carro dele tranquilamente e se ‘vangloriavam’ pelos crimes.
Com base nestas informações, todos foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), onde o caso deve seguir sob investigação.
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