Ex-Miss Goiás procurada pela Interpol já foi acusada de homicídio em Anápolis
Luana Nadejda Jaime voltou aos holofotes após suposto envolvimento em irregularidades em procedimentos estéticos


Luana Nadejda Jaime, suspeita de ensinar uma falsa enfermeira a deformar pacientes em clínicas de estética na Grande Goiânia, já teve o nome muito comentado não só por ser ex-Miss Goiás, mas também por já ter sido acusada de assassinar a própria amiga em Anápolis.
A suposta esteticista é procurada pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) desde esta sexta-feira (21), após fugir do país para se esconder da Polícia Civil (PC), que desmantelou o esquema estético e emitiu um mandado de prisão contra ela e a “aprendiz”, Maria Silvânia Ribeiro.
A acusação anterior data de mais de uma década atrás. Em 2014, Luana, então com 41 anos, foi a júri popular no Fórum de Anápolis sob a suspeita de ter assassinado Gilvânia Lima de Oliveira.
A ex-Miss Goiás foi absolvida da acusação, com quatro votos a favor e três contra. O júri optou por não a condenar por falta de provas.
Entenda o caso
O crime teria ocorrido em 03 de dezembro de 2000, segundo o site especializado Rota Jurídica. Na época, Luana mantinha um relacionamento com um estadunidense chamado Joseph, enquanto a amiga tinha uma relação com um italiano de nome Illano.

Luana, à época do julgamento. (Foto: Reprodução)
As duas teriam se desentendido após a acusada desconfiar de uma viagem que a vítima havia feito – dizendo que não teria sido para a Itália, para visitar o companheiro, mas para os Estados Unidos, alegando que Gilvânia teria procurado Joseph.
Ela teria até mesmo pedido para ver o passaporte da mulher, para comprovar o destino.
Horas depois dessa discussão, aparentando um clima novamente amistoso entre si, as amigas teriam ido até um bar.
A suspeita do fórum era de que, depois disso, Luana teria levado a vítima para um terreno baldio no Privê Lírios do Campo, e cometido homicídio.
O corpo de Gilvânia foi encontrado no dia seguinte ao do encontro entre elas. Os exames apontavam que ela havia sido atingida por três disparos de arma de fogo: na cabeça, no ombro e no braço.
Diversas testemunhas foram ouvidas pelo Júri. Algumas alegavam que teriam visto uma pessoa parecida com a acusada saindo de um lote baldio na região, e diziam que um carro semelhante ao dela havia sido visto trafegando pela área.
Já a defesa argumentava que Luana teria sido informada da morte da amiga apenas dias depois do ocorrido, enquanto estava no Rio de Janeiro.
Siga o Portal 6 no Instagram: @portal6noticias e fique por dentro de várias notícias e curiosidades, tudo online e em tempo real para você!