Ex-Miss Goiás procurada pela Interpol já foi acusada de homicídio em Anápolis

Luana Nadejda Jaime voltou aos holofotes após suposto envolvimento em irregularidades em procedimentos estéticos

Natália Sezil Natália Sezil -
Ex-Miss Goiás procurada pela Interpol já foi acusada de homicídio em Anápolis
Luana Nadedja Jaime. Na segunda foto, à época do julgamento. (Foto: Reprodução/Instagram e Reprodução/Rota Jurídica)

Luana Nadejda Jaime, suspeita de ensinar uma falsa enfermeira a deformar pacientes em clínicas de estética na Grande Goiânia, já teve o nome muito comentado não só por ser ex-Miss Goiás, mas também por já ter sido acusada de assassinar a própria amiga em Anápolis.

A suposta esteticista é procurada pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) desde esta sexta-feira (21), após fugir do país para se esconder da Polícia Civil (PC), que desmantelou o esquema estético e emitiu um mandado de prisão contra ela e a “aprendiz”, Maria Silvânia Ribeiro.

A acusação anterior data de mais de uma década atrás. Em 2014, Luana, então com 41 anos, foi a júri popular no Fórum de Anápolis sob a suspeita de ter assassinado Gilvânia Lima de Oliveira.

A ex-Miss Goiás foi absolvida da acusação, com quatro votos a favor e três contra. O júri optou por não a condenar por falta de provas.

Entenda o caso

O crime teria ocorrido em 03 de dezembro de 2000, segundo o site especializado Rota Jurídica. Na época, Luana mantinha um relacionamento com um estadunidense chamado Joseph, enquanto a amiga tinha uma relação com um italiano de nome Illano.

Luana, à época do julgamento. (Foto: Reprodução)

Luana, à época do julgamento. (Foto: Reprodução)

As duas teriam se desentendido após a acusada desconfiar de uma viagem que a vítima havia feito – dizendo que não teria sido para a Itália, para visitar o companheiro, mas para os Estados Unidos, alegando que Gilvânia teria procurado Joseph.

Ela teria até mesmo pedido para ver o passaporte da mulher, para comprovar o destino.

Horas depois dessa discussão, aparentando um clima novamente amistoso entre si, as amigas teriam ido até um bar.

A suspeita do fórum era de que, depois disso, Luana teria levado a vítima para um terreno baldio no Privê Lírios do Campo, e cometido homicídio.

O corpo de Gilvânia foi encontrado no dia seguinte ao do encontro entre elas. Os exames apontavam que ela havia sido atingida por três disparos de arma de fogo: na cabeça, no ombro e no braço.

Diversas testemunhas foram ouvidas pelo Júri. Algumas alegavam que teriam visto uma pessoa parecida com a acusada saindo de um lote baldio na região, e diziam que um carro semelhante ao dela havia sido visto trafegando pela área.

Já a defesa argumentava que Luana teria sido informada da morte da amiga apenas dias depois do ocorrido, enquanto estava no Rio de Janeiro.

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