Empresário é suspeito de tentar assassinar ex-companheira e enteada com chocolates envenenados
Polícia Civil acredita que ele tenha incumbido a caçula a entregar os doces para a mãe e irmã


Um empresário, de 41 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil (PC) suspeito de tentar matar a ex-mulher e a filha dela, de apenas 11, com chocolates envenenados da Cacau Show, em Santa Helena de Goiás.
No último sábado (10), mandados de busca e apreensão foram realizados na sorveteria do suspeito. No celular do comerciante, os agentes encontraram pesquisas de vídeos sobre como envenenar uma pessoa.
O caso veio a tona após a ex-companheira do empresário procurar as autoridades para relatar todo o ocorrido. Ela explicou que o relacionamento dos dois já tinha nove anos, e que, além da filha dela de 11 anos, fruto de outro relacionamento, os dois tiveram outra criança, atualmente com sete anos.
A mulher contou ainda que, após se separarem definitivamente, passou a morar sozinha com as filhas, sendo que o empresário não aceitava o fim do relacionamento, tanto é que vários conflitos já tinham demandado a atuação da Polícia Militar (PM).
Acontece que, após descumprir uma medida protetiva, o comerciante foi preso, no dia 08 de abril.
No dia seguinte, a filha legítima do casal, que costumava passar as tardes com o pai, revelou para a mãe um “favor” que ele havia lhe pedido.
Segundo a denunciante, a garota contou que dias atrás, ele havia comprado chocolates da Cacau Show. Em seguida, ele teria utilizado uma seringa para aplicar alguma substância nos doces.
Pelo relato, ela revelou que o homem ainda pesquisou na internet sobre o assunto e disse que um dos chocolates era para a mãe “comer e dormir”, enquanto o outro era para a irmã “vomitar sangue”.
A pequena foi então incumbida com a tarefa de entregar os doces, mas ela confessou que ficou com medo e os jogou fora.
Com o celular do suspeito apreendido e as pesquisas sobre métodos de envenenamento atestadas pela PC, o empresário poderá responder por tentativa de feminicídio contra as duas vítimas e, se condenado, pode encarar até 52 anos de prisão.
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