Com grandes produtores, Governo de Goiás decreta situação de emergência por conta da gripe aviária
Decisão segue diretrizes do Ministério da Agricultura, após vários países suspenderam a compra de carnes no país


O Governo de Goiás decretou situação de emergência zoossanitária, devido aos riscos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), a gripe aviária.
A decisão, tomada por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), foi publicada no Diário Oficial do Estado no último sábado (17).
A medida segue protocolos internacionais após diversos países suspenderem a compra de carnes de aves brasileiras, nas quais Goiás ocupa a 4ª posição no ranking de produção.
Ainda que de forma preventiva, a expectativa é que ações de vigilância, prevenção e pronta resposta sejam implementadas, de forma que a doença não chegue ao estado — uma vez que não houve registro da gripe aviária em Goiás.
A decisão da Agrodefesa segue diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que prorrogou por 180 dias a vigência da emergência zoossanitária nacional, que já havia sido declarada preventivamente em 2023.
Apesar disso, o estado segue em alerta, com municípios como Itaberaí e Rio Verde — o 2º e o 6º maiores produtores do Brasil — sendo poupados de uma possível crise, o que pode afetar a arrecadação de mais de R$ 1,3 bilhão por mês no país.
Primeiro caso
O primeiro caso de aviária detectado em 2025 ocorreu no dia 15 de maio, em um matrizeiro de aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Após isso, o Mapa reforçou os riscos da doença, levando vários estados a implementarem medidas, como o Paraná, que destruiu 10 milhões de ovos incubados de forma preventiva.
No Rio Grande do Sul, onde foi visto o primeiro caso, o governo estadual decretou emergência sanitária e iniciou a instalação de sete barreiras sanitárias e vistorias em mais de 500 propriedades rurais.
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