Agressão a professora em colégio tradicional de Anápolis revolta colegas

Portal 6 procurou posicionamento dos órgãos responsáveis, mas não obtivemos retorno

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Agressão a professora em colégio tradicional de Anápolis revolta colegas
Polícia Militar (PM) foi acionada imediatamente. (Foto: Portal6)

Moradores de Anápolis se revoltaram após um aluno, de 13 anos, agredir uma professora nesta quinta-feira (12), no Colégio Estadual Antesina Santana, localizado na região Central do município.

Nas redes sociais, diversas pessoas, incluindo pais de estudantes e ex-alunos da instituição, criticaram o caso, após a mãe do menor apresentar diagnósticos de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Conforme apurado pela reportagem, a professora teria levado um murro do adolescente, mas ainda não se sabe a motivação para a agressão.

“O laudo de um aluno não é permissão para fazer o que quer, se é agressivo precisa de tratamento adequado”, comentou um seguidor na postagem do Portal 6.

“É um desafio ser professora, ainda mais com essa geração que a maioria não sabe o que é respeitar as pessoas”, criticou outra.

“Estudei minha vida inteira nesse colégio, e antigamente o respeito aos professores vinha de casa, pai e mãe eram os primeiros a falar”, disse uma jovem.

“Lamentável, sair de casa para trabalhar e ser agredida no trabalho, muito triste”, pontuou outra internauta.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que, por meio de nota, informou que logo após o ocorrido, todo o Protocolo de Segurança Escolar foi realizado, com acionamento da Polícia Militar (PM), Conselho Tutelar e responsáveis do estudante.

Também foi dito que a gestão da escola promoveu assistência, amparo, tanto à professora, quanto ao aluno, sendo que ambos foram encaminhados à delegacia devidamente acompanhados.

A pasta ainda esclareceu que acionou o Núcleo de Segurança e Saúde do Servidor e do Estudante, que deve acompanhar o trabalho das autoridades, prestando apoio também à comunidade escolar local.

Também procuramos o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), que, por meio da assessoria, informou que a unidade regional de Anápolis acompanha o caso de perto e está oferecendo todo suporte necessário à  professora.

Confira a nota da Secretaria de Estado da Educação de Goiás na íntegra:

“Em atenção à solicitação de informações sobre ocorrência envolvendo estudante e professora do Colégio Estadual Antensina Alves de Santana, de Anápolis, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:

– A ocorrência se deu na tarde de quinta-feira (12/06) e, conforme o Protocolo de Segurança Escolar da rede pública estadual de ensino, a gestão do Colégio acionou, imediatamente, a Polícia Militar, o Conselho Tutelar e os pais/responsáveis pelo estudante;

– A gestão da escola fez a assistência, cuidando das providências e promovendo o amparo, cuidado e atenção necessários à professora e ao estudante. Os envolvidos foram encaminhados à Delegacia devidamente acompanhados;

– Os gestores do Colégio também acionaram o Núcleo de Segurança e Saúde do Servidor e do Estudante da Seduc/GO que fará o acompanhamento do trabalho das autoridades e, sobretudo, a acolhida e apoio às pessoas diretamente envolvidas e à comunidade escolar;

– A Seduc/GO reforça os esforços e todo o trabalho que tem sido desenvolvido nas unidades escolares da rede estadual em favor da promoção da boa convivência e da cultura da paz no ambiente escolar.”

*Reportagem editada às 10h14 de sexta-feira (13) com adição da nota da Seduc, e às 11h com o pronunciamento do Sintego.

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