Como o aterro de Anápolis superou a imagem de lixão e busca ser referência
Em seis meses, a gestão atual implantou um plano de adequação que inclui recobrimento diário das células, revisão de todo o sistema de drenagem pluvial e de metano, reparo das canaletas, roçagem e replantio do cinturão verde


Até o início deste ano, o aterro sanitário de Anápolis operava em condições tão precárias que chegou a ser classificado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) como lixão.
Faltava o recobrimento diário dos resíduos, a drenagem pluvial apresentava falhas graves e o chorume não passava por tratamento adequado, aumentando o risco de contaminação do solo e do lençol freático.
Em seis meses, a gestão atual implantou um plano de adequação que inclui recobrimento diário das células, revisão de todo o sistema de drenagem pluvial e de metano, reparo das canaletas, roçagem e replantio do cinturão verde.
Um marco importante foi a criação de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) para tratar o chorume, que antes era apenas recirculado.
Além de cumprir as exigências básicas, o município avançou na padronização de todas as autorizações e realizou análises de emissão atmosférica e de solo para garantir que o funcionamento siga dentro dos padrões ambientais.
A meta agora é que o aterro, que já saiu da lista de lixões e opera com controle operacional regularizado, se torne uma referência estadual em proteção ambiental e manejo adequado de resíduos.
“Em um cenário onde a destinação correta do lixo urbano se tornou desafio em muitas cidades, Anápolis mostra que gestão ambiental exige rotina e fiscalização técnica”, avalia o secretário municipal de Obras, Habitação, Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Thiago de Sá.