Anvisa determina proibição de xarope para tosse e suplementos alimentares

Essa medida tem como objetivo proteger o consumidor de produtos sem registro e sem comprovação de segurança

A Anvisa anunciou uma nova medida que impacta diretamente produtos comuns nas prateleiras de feiras, supermercados e lojas de suplementos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou uma resolução proibindo a fabricação, venda, distribuição e uso de um xarope para tosse e quatro suplementos alimentares por irregularidades graves.

A decisão foi divulgada no Diário Oficial da União e já está em vigor.

Anvisa determina proibição de xarope para tosse e suplementos alimentares

O famoso “Xarope da Vovó”, também vendido como “Xarope da Vovó Isabel”, agora está proibido pela Anvisa. O produto era encontrado em feiras e mercados, sendo apresentado como uma alternativa natural para tosses e resfriados. No entanto, ele não possui qualquer registro, notificação ou cadastro na Anvisa. Além disso, o fabricante é desconhecido, o que torna o produto ainda mais arriscado.

Diante disso, a Anvisa determinou a proibição total de todos os lotes. Isso inclui a fabricação, importação, comercialização, propaganda e uso do xarope. Ou seja, se você encontrar esse produto à venda, saiba que ele está irregular.

Suplementos do Grupo Nutra Nutri também são alvo

Três produtos do Grupo Nutra Nutri Ltda também foram proibidos:

• Colágeno + Vitamina C;

• L-Treonato de Magnésio;

• Espinheira Santa.

A Anvisa informou que a empresa não tem autorização para funcionar como fabricante de medicamentos ou suplementos, o que é exigido por lei. Isso significa que os produtos foram fabricados e comercializados sem os devidos controles sanitários, representando risco para a saúde dos consumidores.

Cúrcuma da Akron Pharma Ltda fora dos padrões

O último item da lista é o suplemento Curcumyn Long, da Akron Pharma Ltda. Trata-se de um extrato de cúrcuma longa 95%, muito procurado por quem busca benefícios anti-inflamatórios.

Segundo a Anvisa, o produto não atende às exigências da legislação quanto à forma de produção. Por isso, todos os lotes também devem ser recolhidos e não podem mais ser vendidos, fabricados ou anunciados.

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