Vídeo: psicólogo afirma que matou cantor no Bosque dos Buritis após ser chamado de “corno”
Suspeito disse o teria acontecido quando encontrou com a vítima no Bosque dos Buritis. Mensagens indicam premeditação do crime


Principal suspeito de matar com golpes de faca o músico Bruno Duarte, de 36 anos, no Bosque dos Buritis, em Goiânia, o psicólogo e professor universitário Arthur Vinícius Silva Lima, de 32 anos, manifestou o que teria acontecido no dia do crime.
Após ser preso, em um vídeo a uma autoridade policial, disse que cometeu o homicídio após ofensas pessoais por parte de Bruno e que teria praticado o assassinato ‘sem querer’.
O suspeito disse o que teria acontecido assim que encontrou com a vítima. “Encontrei ele por acaso, começando a me xingar, de me humilhar, me chamar de ‘corno’. Ele tava pegando minha mulher, envolvendo até meus filhos, aí fiquei nervoso e tentei brigar com ele”, disse.
Ainda no registro, o homem citou que a faca usada no crime era de Bruno. “Ele tinha uma faca”, disparou, emendando que entrou em vias de fato com o músico. “Consegui tirar a faca dele e fiz isso”, finalizando que não sabia da morte dele. “Achei ele tivesse sido socorrido”, encerrou.
Alegando isso no vídeo, o suspeito não deu detalhes porque fugiu, sendo preso no município de Catalão, Sudeste de Goiás, tentando se esconder.
Mensagens
Mensagens que foram repercutidas pela TV Anhanguera mostram o contato do suspeito com a ex-esposa falando sobre o relacionamento com o artista e que “honra se lava com sangue”. A mensagem teria sido enviada pelo WhatsApp.

Mensagens foram enviadas pelo WhatsApp (Foto: Reprodução: TV Anhanguera)
O psicólogo teria mandado as mensagens para a ex assim que descobriu a relação. Em outro trecho, ele complementou o que foi considerado como ameaça e premeditação do crime. “Honra se lava com sangue, de um de nós três.”
Em outra parte da conversa, a ameaça fica mais evidente. “Você perdeu seu ‘tesão’ por mim, como costumava dizer. E o encontrou numa pessoa que está numa situação da qual você me fez sair: um músico, desempregado, que mora com os pais. Você não vai criar meus filhos com esse tipo de exemplo. Eu morreria por isso. Eu mataria por isso”.
Em tempo
Preso, a defesa da vítima alegou legítima defesa, com a Polícia Civil (PC) considerando a premeditação do crime.
Bruno era nascido e criado em Goiânia e estava se formando em Música pelo Instituto Federal de Goiás (IFG). O corpo dele foi velado e enterrado neste domingo (27).
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