O que já se sabe sobre as bombas deixadas próximo ao Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia

PM confirmou a explosão controlada dos artefatos. Investigações estão em andamento e um suspeito já foi identificado

Isabella Valverde Isabella Valverde -
O que já se sabe sobre as bombas deixadas próximo ao Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia
Local precisou ser isolado e o trânsito na região foi interrompido para que a detonação segura fosse realizada ali mesmo. (Imagem: Reprodução/Captura de tela/Youtube)

O Esquadrão Antibombas da Polícia Militar (PM) de Goiás foi acionado após uma denúncia sobre uma sacola deixada por um indivíduo em um terreno baldio nas proximidades da Avenida Interlândia, no Setor Santa Genoveva, região próxima ao Aeroporto de Goiânia.

O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (14) e, conforme a TV Anhanguera, ao chegarem ao local, os policiais confirmaram a existência de dois morteiros e três granadas de bocal, todos de uso restrito das forças armadas.

Segundo reportado no JA2, o local precisou ser isolado e o trânsito na região foi interrompido para que a detonação segura fosse realizada ali mesmo, já que transportar os dispositivos oferecia risco.

A operação foi conduzida sem incidentes e ninguém ficou ferido. Os artefatos foram destruídos no próprio terreno baldio pela equipe especializada da PM.

Suspeito identificado

De acordo com o tenente-coronel Diego Damasceno, comandante da Cavalaria da PM, o suspeito de abandonar os explosivos chegou de carro, desceu com a sacola e foi embora.

A investigação já identificou o veículo usado e está utilizando imagens de câmeras de monitoramento para apurar mais informações sobre ele.

Ao Mais Goiás, Damasceno destacou que o homem poderá ser responsabilizado com base no Estatuto do Desarmamento, por posse de artefatos explosivos proibidos, com pena prevista de 4 a 12 anos de prisão, por se tratar de materiais de uso restrito.

Os próximos passos agora são descobrir a origem dos explosivos, a motivação do descarte e se havia alguma intenção de uso.

“Caberá à autoridade competente investigar as motivações, saber onde ele encontrou os artefatos, se usou ou se ia usar, ou se só queria descartar”, explicou o tenente-coronel.

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Isabella Valverde

Isabella Valverde

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, com passagens por veículos como a TV Anhanguera, afiliada da TV Globo no estado. É editora do Portal 6 e especialista em SEO e mídias sociais, atuando na integração entre jornalismo de qualidade e estratégias digitais para ampliar o alcance e o engajamento das notícias.

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