Texturizada ou fina: moradores de Goiás já podem pegar novas camisinhas do SUS, com sensação pele na pele
Versões possuem embalagens modernas, mantendo a mesma eficácia de proteção dos modelos anteriores

Além dos tradicionais preservativos, moradores de Goiás e de outros estados do país podem, a partir de agora, adquirir novos modelos de camisinhas, incluindo versões texturizadas e finas.
Anteriormente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizava apenas dois tipos de preservativos: a externa, feita de látex, e a interna, de látex ou borracha nitrílica.
Agora, com a nova ação do Ministério da Saúde (MS), iniciou-se a distribuição gratuita dos dois novos itens.
Em Goiás, conforme informações repassadas pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) ao Portal 6, foram distribuídas 1,7 milhão de unidades dos preservativos pelo MS.
A pasta destacou que os itens começaram a ser entregues às unidades de saúde públicas (unidades básicas, hospitais e Serviços de Assistência /Especializada) de diferentes municípios, conforme a solicitação e a demanda.
A novidade tem como objetivo aumentar a adesão a métodos contraceptivos, especialmente entre jovens, além de prevenir o HIV, hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), bem como a gravidez não planejada.
De acordo com a pasta, as versões possuem embalagens modernas, mantendo a mesma eficácia de proteção dos modelos anteriores. A expectativa é de que, só neste ano, 400 milhões de unidades sejam distribuídas.
Os preservativos são distribuídos de forma gratuita nas Unidades Básicas de Saúde. Não é preciso apresentar documentos de identificação, e não há restrições de quantidade, facilitando o acesso de todas as pessoas.
A ação faz parte de uma estratégia de Prevenção Combinada, que associa diferentes métodos para ampliar a proteção contra o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do total de pessoas com mais de 18 anos entrevistadas que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista, apenas 22,8% relataram usar preservativo em todas as relações sexuais.
Outras 17,1% afirmaram usar às vezes, e 59% dos entrevistados relataram não usar nenhuma vez. O estudo foi feito em 2019.
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