Saiba por que essa cidade goiana ficou conhecida como a “terra do requeijão”
Cada pote leva consigo essência de comunidade, sabor de estrada e convite a culinária goiana

A história de Terezópolis de Goiás se desenrola como os fragmentos de uma conversa entre viajantes: um pequeno povoado chamado Vila Santa Tereza, que cresceu nos anos 1930 e 1940 à beira da BR-153 (e da BR-060), emancipou-se em 1992 e se tornou o município que hoje exibe cerca de 7.944 habitantes, segundo o IBGE (2022). Esse trajeto de desenvolvimento também resultou em uma identidade curiosa, a cidade virou conhecida como “terra do requeijão”, graças à tradição que fermenta no impulso da estrada e na memória gustativa.
No coração dessa tradição está o lendário “Requeijão da Vovó Onízia”. Segundo projeto de lei aprovado em 2024, Terezópolis pode receber oficialmente o título de Capital Estadual do Requeijão. O Ministério da Cultura gastronômica local tem motivo de sobra: a produção diária da Vovó Onízia chega a impressionantes 900 unidades, e a barraca da Dona Maria do Carmo acrescenta mais 150, consolidando uma produção artesanal pujante, segundo o Portal da Alego.
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A parada obrigatória nesse trajeto não é apenas uma conveniência, é um convite a saborear tradição. Em cada pote desse requeijão moreno, há memória afetiva e aroma de casa, textura cremosa que acolhe quem escolhe a estrada entre Goiânia e Anápolis com uma pausa saborosa. Visitantes e moradores falam do requeijão como “quentinho” e “delicioso”. Em comentários coletados por sites locais, é descrito como “requeijão preparado na hora, ainda quentinho, além de uma grande variedade de doces, compotas e uma diversidade maravilhosa de molhos de pimenta!”.
Quem se aventura por essa trilha de sabores descobre que o impulso econômico vai além do lactose: o requeijão gera renda, emprego e é, segundo o deputado Amilton Filho, “faz jus à economia local, à cultura e ao turismo gastronômico da região”.
E assim, cada pote leva consigo essência de comunidade, sabor de estrada e convite ao devaneio de uma culinária que é, ao mesmo tempo, artesanal e essencialmente goiana. Terezópolis de Goiás prova que basta uma delícia tão simples como o requeijão para transformar estranhos em frequentadores, e um pedaço do cerrado em ponto de parada obrigatória.
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