Entenda por que a inflação em Goiânia foi uma das menores do país em setembro
Variação acumulada nos últimos 12 meses na capital foi de 4,83%, inferior à média do Brasil de 5,32%

A capital goiana se destacou no cenário nacional ao registrar uma das menores variações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em setembro. Com uma alta discreta de 0,10%, Goiânia contrariou a média brasileira de 0,48% e se posicionou como a cidade com a menor prévia da inflação no país, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Após dois meses consecutivos de queda em julho (-0,05%) e agosto (-0,35%), o índice goianiense apresentou uma leve recuperação. No entanto, o acumulado do ano em Goiânia (2,52%) permanece significativamente abaixo da média nacional (3,76%), reforçando a estabilidade econômica local.
A variação acumulada nos últimos 12 meses na capital foi de 4,83%, também inferior à média do Brasil de 5,32%.
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Um dos principais fatores que contribuíram para esse cenário positivo foi a queda nos preços do grupo de Transportes, que registrou uma retração de -1,22%. A gasolina, em particular, teve uma redução de 2,78%, aliviando o bolso dos consumidores.
Além disso, o grupo de Alimentação e Bebidas também apresentou queda de -0,61%, impulsionada pela redução nos preços de itens como tubérculos, raízes e legumes (-13,29%).
Em contrapartida, o grupo de Habitação exerceu a maior pressão de alta em Goiânia, com um aumento de 3,46%.
Destaque para a energia elétrica residencial, que subiu 11,78%. Esse aumento pode ser atribuído, em parte, ao período de calor intenso, que leva muitos goianienses a utilizarem mais o ar-condicionado, elevando o consumo e, consequentemente, o valor da conta de luz.
Tabela nacional
No comparativo nacional, Goiânia se sobressaiu. Enquanto cidades como Recife (0,80%), Belém (0,62%) e São Paulo (0,60%) registraram as maiores variações do IPCA-15 em setembro, a capital goiana manteve o menor índice. A média do Brasil ficou em 0,48%.
A lista completa das cidades pesquisadas e suas respectivas variações mostra a disparidade regional na inflação. Em ordem decrescente de capitais, foram listadas Recife (0,80%), Belém (0,62%), São Paulo (0,60%), Curitiba (0,55%), Rio de Janeiro (0,55%), Fortaleza (0,40%), Brasília (0,37%), Porto Alegre (0,35%), Salvador (0,32%), Belo Horizonte (0,25%) e Goiânia (0,10%).
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