Gêmeas desafiam a lógica da genética: uma nasceu ruiva e a outra negra
A história das irmãs conquistou o mundo e despertou curiosidade em milhões de pessoas. Afinal, como isso é possível?

A genética é fascinante e, às vezes, surpreende até os cientistas mais experientes.
Foi exatamente isso que aconteceu com as gêmeas Lucy e Maria Aylmer, nascidas em Gloucester, na Inglaterra.
Apesar de compartilharem o mesmo útero e nascerem no mesmo dia, elas se tornaram um exemplo raro e impressionante de como a genética pode criar contrastes únicos: uma nasceu ruiva, de pele clara e olhos azuis, enquanto a outra veio ao mundo com pele negra, cabelos cacheados e olhos castanhos.
A história das irmãs conquistou o mundo e despertou curiosidade em milhões de pessoas. Afinal, como isso é possível?
A resposta está na incrível diversidade do DNA humano e nas infinitas combinações que a natureza pode produzir.
Gêmeas desafiam a lógica da genética: uma nasceu ruiva e a outra negra
Lucy e Maria são filhas de um pai branco e de uma mãe birracial com ascendência jamaicana. Por isso, cada uma herdou uma combinação diferente dos genes dos pais.
Elas são gêmeas fraternas, também chamadas de dizigóticas — ou seja, nasceram de dois óvulos diferentes fecundados por dois espermatozoides distintos.
Isso significa que, geneticamente, são tão parecidas quanto quaisquer outros irmãos, mas com a coincidência de terem nascido juntas.
A mistura genética, nesse caso, foi completamente imprevisível. Lucy herdou mais características do lado branco da família, enquanto Maria puxou mais traços afrodescendentes.
Essa combinação única fez delas um exemplo vivo da variedade e da beleza que a genética pode gerar.
Um caso raro e estudado pela ciência
De acordo com especialistas, casos como o de Lucy e Maria são raríssimos. Acontecem em cerca de 1 a cada 500 gestações de gêmeos birraciais.
Isso ocorre porque características como cor da pele, dos olhos e dos cabelos não dependem de um único gene, mas sim de vários — chamados de genes poligênicos.
Essa multiplicidade faz com que cada combinação seja praticamente única, resultando em diferenças visíveis até entre irmãos gêmeos.
Os cientistas apontam que esse tipo de fenômeno reforça a complexidade da herança genética e mostra como pequenas variações no DNA podem produzir resultados surpreendentes.
A reação do mundo e o orgulho da diversidade
Quando a história das irmãs Aylmer veio a público, o mundo inteiro ficou encantado com o contraste entre elas.
Apesar das diferenças físicas, Lucy e Maria afirmam que o laço entre as duas é inseparável.
Elas cresceram ouvindo perguntas e comentários sobre sua aparência, mas sempre responderam com orgulho e humor, tornando-se símbolos da diversidade genética e da união entre diferentes origens.
Hoje, as gêmeas usam suas redes sociais para falar sobre identidade, respeito e aceitação, inspirando outras pessoas a celebrarem suas diferenças.
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