A frequência com que o travesseiro deve ser trocado, segundo médicos
Às vezes, renovar seu travesseiro é renovar seu descanso

Em meados do século XX, a ideia de “usar até que desmanche” poderia valer até para colchões, quem dirá travesseiros.
Mas, neste século em que investimos em conforto, encostos ergonômicos e rotinas de bem-estar, o travesseiro, esse aliado silencioso dos nossos sonhos, carrega um certo prazo de validade que muita gente desconhece.
Ele dorme com você todas as noites, coleta suor, oleosidade, células mortas e microrganismos invisíveis. Até quando vale mantê-lo?
Médicos e especialistas em sono afirmam que não há magia nem economia em manter um travesseiro indefinidamente. Segundo especialistas do Sleep Foundation, a recomendação geral é substituir os travesseiros a cada 1 a 2 anos, para garantir apoio adequado, higiene e menos acúmulo de alérgenos.
A frequência com que o travesseiro deve ser trocado, segundo médicos
Em uma linha parecida, a Dra. Shelby Harris, diretora de Saúde do Sono no Sleepopolis, indica troca no mesmo intervalo — por desgaste, perda de suporte ou manchas visíveis.
No Brasil, diversas fontes alinham-se: muitos recomendam trocar a cada dois anos, principalmente pela proliferação de ácaros e deterioração interna do “enchimento”.
Alguns vão além: se você transpira bastante ou sofre com alergias, esse prazo pode encurtar para um ano ou 18 meses.
Para travesseiros de espuma viscoelástica, a durabilidade pode se estender: entre 3 e 4 anos, dependendo da marca e conservação.
Como saber que a hora chegou? Se o travesseiro afundar, se deformar sem se recuperar, exalar odor persistente, apresentar manchas ou causar dores no pescoço, é sinal inequívoco.
Mesmo com capas protetoras e lavagens semestrais, esses sinais aparecem — afinal, nenhuma lavagem remove completamente a poeira interna ou os resíduos de uso prolongado.
Trocar regularmente não é luxo: é saúde. Travesseiros velhos concentram bactérias, fungos e ácaros — que podem agravar rinite, asma ou irritações respiratórias.
Além disso, a perda de suporte pode provocar desalinhamento da coluna e tensões musculares.
Portanto: fique de olho no tempo de uso, no conforto e nos sinais visíveis — e não se apegue demais. Às vezes, renovar seu travesseiro é renovar seu descanso.
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