Celulares mais vendidos de 2025 surpreendem com modelos que ninguém esperava no topo
Modelos que mexeram com o ranking global
No primeiro trimestre de 2025, o universo dos smartphones apresentou uma cena quase surpreendente: quem esperava ver apenas os gigantes da faixa “top premium” dominando, deparou-se com surpresas.
De acordo com o levantamento da Counterpoint Research, o modelo mais vendido globalmente foi o Apple iPhone 16 — ou seja, o “básico” da linha premium da Apple — e não mais um dispositivo ultra-caro ou de nicho.
Isso mostra duas pistas interessantes: primeiro, que a “base” de uma linha premium pode capturar mais volume do que a versão “Pro/Ultra”; segundo, que consumidores em mercados emergentes ou em plena maturação estão puxando rankings clássicos.
Segundo outro estudo, a expansão do mercado global foi de apenas 3% em Q3 de 2025, evidenciando que volume conta cada vez mais — não apenas inovação bravíssima.
Quem subiu?
O iPhone 16 foi o líder absoluto.
Em seguida vieram os modelos Pro da Apple, com muita força, e depois o Samsung Galaxy A16 como o Android mais vendido nesse período.
Outro dado: modelos baratos (ou menos caros) já figuravam entre os mais vendidos, o que reforça que a demanda por “bom custo-benefício” está firme.
Por que essa virada?
O iPhone 16 foi estruturado de modo a oferecer performance premium com preço mais contido, reduzindo a distância para o Pro, segundo análises.
A Samsung apostou em volumes menores de flagship para focar no médio/baixo custo (ex: A16) e em regiões onde a penetração ainda cresce.
Em paralelo, o mercado global não está explodindo em volume — ou seja, quem quer vender precisa ser estratégico e escalar.
Nem sempre o “topo absoluto” (Ultra/Max) é o mais vendido: o iPhone 16 básico mostra que equilíbrio entre preço, performance e alcance importa.
Marcas que capturam mercados emergentes com modelos de menor custo estão ganhando consideração — segmentar apenas o topo pode limitar volume.
Em economia global mais contida, vendas de volume (preço moderado) podem importar mais do que “o que tem mais pixels, mais zoom ou mais mil-megahertz”.
Se você está pensando em trocar de smartphone ou cobrir esse segmento, vale observar modelos “fora do radar” que, por preço ou abrangência, estão liderando rankings — não só os flagships anunciados com estardalhaço.
Assim, no ranking mundial de 2025, o que domina não é necessariamente o que você imagina quando entra numa loja pensando em “o melhor do ano”. Às vezes, o melhor negócio está ali, no meio-termo entre poder e preço — e é esse espaço que vem ditando o rumo das vendas.
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