Retirada de tarifas pelos EUA anima setor produtivo goiano, diz Fieg
De acordo Federação, notícia é avaliada de forma positiva para agronegócio e manufatura

Após o governo dos Estados Unidos (EUA) retirar os impostos de até 40% sobre produtos brasileiros, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) emitiu, nesta sexta-feira (21), uma nota avaliando a medida como positiva para o agronegócio e a manufatura.
De acordo com a Fieg, a ação norte-americana representa um avanço, mas a entidade ressalta que ainda há uma agenda a ser cumprida, especialmente no que se refere à eliminação de barreiras tarifárias que ainda estão em vigor sobre produtos manufaturados.
“Para a Fieg, a redução desse conjunto de barreiras representa um alívio importante ao setor produtivo brasileiro e sinaliza um ambiente internacional de menor hostilidade comercial.”, diz a nota.
Segundo a Federação, a medida é recebida com ânimo pelas empresas exportadoras goianas, que vinham lidando com um aumento artificial nos preços dos produtos no mercado americano — o que prejudicava o lucro e a capacidade de expansão.
“A Federação ainda reitera que, como próximo passo, é necessária a remoção das sobretaxas que ainda incidem sobre bens industriais, como o açúcar orgânico e a vermiculita”, destaca.
Leia a nota completa:
Diante da retirada de impostos punitivos na ordem de 40% aplicados pelos Estados Unidos a diversos produtos brasileiros, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) enxerga como positiva a medida tomada pelo governo norte-americano, mas ressalta que há ainda uma importante agenda a se cumprir, especialmente no que se refere à eliminação de barreiras tarifárias que ainda estão em vigor sobre produtos manufaturados.
Presente e atuante desde o início da imposição de tarifas sobre itens produzidos no Brasil, a Fieg, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), consolidou-se como um agente primordial na promoção do diálogo entre o setor produtivo e o governo americano. Essa iniciativa, aliada aos esforços de negociação do Brasil, foi fundamental para a construção de um canal de comunicação entre os dois países e a normalização das relações diplomáticas e comerciais entre as duas nações.
Para a Fieg, a redução desse conjunto de barreiras representa um alívio importante ao setor produtivo brasileiro e sinaliza um ambiente internacional de menor hostilidade comercial. Trata-se, portanto, de um movimento que fortalece a competitividade dos produtos nacionais, reduz incertezas e amplia as oportunidades de integração comercial.
Este alívio é particularmente bem-vindo para as empresas exportadoras goianas que vinham enfrentando um encarecimento artificial de seus produtos no mercado americano, prejudicando sua margem de lucro e sua capacidade de expansão. A medida trará um fôlego financeiro e operacional, permitindo investimentos e a manutenção de postos de trabalho.
Apesar da celebração desta importante vitória, a Fieg reitera seu compromisso com a agenda de abertura comercial e a eliminação de barreiras. O próximo passo estratégico e fundamental para a indústria brasileira e goiana é a remoção das sobretaxas que ainda incidem sobre bens industriais, como o açúcar orgânico e a vermiculita.
A Federação acredita que o mesmo espírito de diálogo e cooperação que levou à remoção das tarifas atuais pode e deve ser aplicado para desonerar outros setores vitais para a economia brasileira. Assim, a Fieg seguirá acompanhando com atenção a evolução das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e continuará defendendo um ambiente econômico estável, com regras previsíveis e orientado pelo interesse mútuo no desenvolvimento da indústria brasileira e, em especial, da indústria goiana.
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