Goiano perde R$ 100 mil em colapso do Banco Master: “o que resta para o investidor é insegurança”
Jornalista revelou ao Opção que a maior parte do dinheiro correspondia à herança da mãe

São milhares os que estão com incertezas quanto aos investimentos realizados em produtos do Banco Master, que teve a falência anunciada pelo Banco Central do Brasil na última terça-feira (18). Entre esses, muitos de Goiás.
De acordo com informações do Opção, o jornalista goiano Guilherme de Andrade afirma ter perdido R$ 100 mil aplicados em produtos considerados de baixo risco e garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
O jornalista disse ao veículo que a maior parte do dinheiro correspondia à herança da mãe. Ele e o irmão decidiram aplicar os recursos em investimentos conservadores, inicialmente pela plataforma Easynvest, posteriormente adquirida pelo Nubank e transformada em NuInvest. “Era um rendimento baixo, mas seguro. O ponto principal era a garantia do FGC”, relata.
Ele informou ao Opção que, na última semana, os clientes foram surpreendidos por uma mensagem da NuInvest informando que o Banco Central havia liquidado o Banco Master, o Banco Master de Investimento e o Banco Letsbank.
Assim, o comunicado dizia que os valores seriam devolvidos via FGC. No entanto, até o momento, os investidores não receberam qualquer pagamento. Ao acessar o aplicativo do Fundo Garantidor, a única mensagem disponível é: “O FGC está aguardando o envio da base do Liquidante para iniciar o pagamento”.
A situação gerou revolta e insegurança entre os clientes. “Um investimento que era considerado seguro simplesmente desapareceu da noite para o dia. O dinheiro sumiu e ninguém dá previsão de quando teremos acesso novamente”, afirmou Guilherme ao Opção.
Mais de 100 mil investidores estariam nessa incerteza, aguardando o repasse das informações do liquidante para que o FGC possa iniciar os pagamentos. Para o jornalista, cresce a percepção de que o governo terá de arcar com os prejuízos causados por práticas fraudulentas de grandes empresários ligados ao mercado financeiro da Faria Lima.
Guilherme disse ao veículo que o episódio deixa uma lição amarga. “O que resta para o investidor é insegurança. O dinheiro que estava à disposição a qualquer momento agora virou uma incógnita”, finalizou.
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