6 profissões que bombavam nos anos 80 e ainda têm gente achando que são mina de ouro, mas não são mais

Com ritmo diferente, tecnologia em alta e hábitos novos, vários trabalhos perderam espaço sem que a maioria das pessoas percebessem

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
6 profissões que bombavam nos anos 80 e ainda têm gente achando que são mina de ouro, mas não são mais
(Foto: Reprodução)

O mercado de trabalho e as profissões mudam bastante com o passar dos anos, e muitos ainda acreditam que algumas delas continuam tão lucrativas quanto eram nos anos 80.

A verdade é que muita coisa evoluiu, e hoje o cenário é outro.

Com ritmo diferente, tecnologia em alta e hábitos novos, vários trabalhos perderam espaço sem que todo mundo percebesse.

1. Vendedor de planos de TV por assinatura

Durante décadas, esse trabalho rendeu bem, já que quase toda família queria ter acesso a mais canais.

Porém, com o avanço dos streamings, a busca caiu bastante.

Agora, é comum que o consumidor prefira pagar pouco, escolher o que assistir e cancelar quando quiser.

Por isso, o vendedor precisa se adaptar o tempo todo.

2. Técnico que conserta impressora doméstica

Antigamente, quase toda casa tinha uma impressora. E sempre dava problema.

Atualmente, porém, muita gente imprime pouco ou nada.

A maioria prefere enviar documentos digitalmente, o que diminui muito a demanda.

Além disso, novas impressoras são baratas e descartáveis, o que reduz a necessidade de reparo.

3. Professor de cursinho de informática básica

Nos anos 80 e 90, saber mexer no computador era diferencial.

Hoje, crianças já crescem tocando na tela do celular. Isso não elimina a profissão, mas diminui a procura pelos cursos tradicionais.

Para continuar relevante, o professor precisa migrar para áreas mais avançadas, como ferramentas digitais modernas.

4. Vendedor de consórcio por ligação fria

A velha técnica de ligar sem parar para oferecer consórcio já não funciona como antes.

O público rejeita esse tipo de contato e prefere comprar tudo pela internet.

Além disso, reviews e plataformas digitais ajudam o consumidor a decidir sozinho.

Com isso, o vendedor que não se atualiza acaba ficando atrás.

5. Vendedor de enciclopédia

Essa é clássica. Durante muitos anos, enciclopédias eram sinal de status e conhecimento.

Porém, com a internet e o acesso rápido à informação, esse mercado praticamente sumiu.

Hoje, quase ninguém compra volumes físicos, e o vendedor precisa migrar para produtos digitais ou outra área por completo.

6. Operador de videolocadora

Essa profissão marcou gerações, mas perdeu espaço com a chegada dos serviços de streaming.

Antes, escolher um filme era um ritual. Hoje em dia, tudo está a poucos cliques de distância.

Apesar disso, algumas locadoras de nicho ainda sobrevivem, mas já não garantem renda alta nem público constante.

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Colabora com o Portal 6 desde 2022, atuando principalmente nas editorias de Comportamento, Utilidade Pública e temas que dialogam diretamente com o cotidiano da população.

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