Quantos banhos por semana são ideais após os 60 anos, segundo a ciência

Especialistas mostram que a rotina de banho na terceira idade pode ser menos frequente sem comprometer a higiene e a saúde da pele

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
Quantos banhos por semana são ideais após os 60 anos, segundo a ciência
(Foto: Reprodução/ Freepik)

Com o avanço da idade, o corpo passa por mudanças naturais, e a pele é uma das áreas mais afetadas. Após os 60 anos, ela tende a ficar mais fina, sensível e com menor produção de oleosidade natural.

Por isso, a ciência e especialistas em saúde defendem que a rotina de banhos nessa fase da vida deve ser adaptada.

Estudos e orientações de dermatologistas e geriatras indicam que, para a maioria das pessoas acima dos 60 anos, o ideal é tomar de dois a três banhos completos por semana.

Essa frequência costuma ser suficiente para manter a higiene adequada sem prejudicar a barreira natural de proteção da pele.

A recomendação não significa abandonar os cuidados diários. Nos dias sem banho completo, a orientação é realizar a higiene localizada, limpando áreas como axilas, região íntima, pés e dobras do corpo com água morna e sabonete suave. Isso ajuda a controlar odores e reduz o risco de infecções.

Segundo especialistas, banhos muito frequentes, principalmente com água quente, podem remover a pouca oleosidade que a pele do idoso ainda produz.

Contudo, isso favorece o ressecamento intenso, coceiras, descamação e até pequenas fissuras, que aumentam o risco de infecções cutâneas.

Recomendações

Além da quantidade de banhos, a forma como eles são tomados também faz diferença. Médicos recomendam:

  • Preferir água morna, evitando temperaturas altas;
  • Usar sabonetes neutros ou hidratantes, próprios para pele sensível;
  • Evitar banhos longos;
  • Aplicar hidratante logo após o banho, com a pele ainda levemente úmida.

Em situações específicas, como dias muito quentes, prática de atividade física ou transpiração excessiva, um banho extra pode ser necessário. Nesses casos, o cuidado com a temperatura da água e os produtos utilizados continua sendo essencial.

A ciência reforça que não existe uma regra rígida válida para todos. A frequência ideal pode variar conforme o clima, o nível de atividade física, a saúde da pele e condições médicas como diabetes ou dermatites.

De forma geral, o consenso entre especialistas é que menos banhos, feitos com mais cuidado, ajudam a preservar a saúde da pele após os 60 anos, garantindo higiene, conforto e prevenção de problemas comuns nessa fase da vida.

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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