Motoristas idosos acima de 60 anos passam a seguir novas regras na CNH após mudança na lei
Mudanças no Código de Trânsito alteram prazos de validade da habilitação e exigem mais atenção dos condutores idosos
Motoristas com 60 anos ou mais passaram a ser diretamente impactados por mudanças nas regras da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A atualização da legislação estabelece novos prazos de validade do documento, o que obriga idosos a renovar a habilitação com mais frequência.
Com as alterações, a validade da CNH passou a ser definida de acordo com a idade do condutor. Atualmente, funciona assim: motoristas com até 49 anos podem renovar a CNH a cada 10 anos; aqueles entre 50 e 69 anos precisam renovar a cada 5 anos; já quem tem 70 anos ou mais deve fazer a renovação a cada 3 anos.
Na prática, isso significa que idosos precisam ficar ainda mais atentos às datas de vencimento do documento. Dirigir com a CNH vencida por mais de 30 dias é considerado infração gravíssima, sujeita a multa, pontos na carteira e retenção do veículo.
Outro ponto importante é a avaliação médica obrigatória. A cada renovação, motoristas idosos devem passar por exames que avaliam visão, reflexos, coordenação motora e condições físicas e mentais para dirigir. Em alguns casos, o médico pode solicitar exames complementares ou reduzir ainda mais o prazo de validade da CNH.
Segundo especialistas em trânsito, o objetivo da mudança não é restringir o direito de dirigir, mas aumentar a segurança nas vias, considerando que o envelhecimento pode trazer alterações naturais na saúde, como redução da acuidade visual e dos reflexos.
Apesar disso, a lei não estabelece idade máxima para dirigir. O critério continua sendo a aptidão comprovada nos exames, o que permite que muitos idosos mantenham o direito de conduzir veículos normalmente.
Os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) orientam que motoristas acima de 60 anos agendem a renovação com antecedência, evitando filas, atrasos e o risco de circular com o documento irregular.
Em resumo, a nova regra exige mais organização dos motoristas idosos, mas mantém o princípio de que quem está apto pode continuar dirigindo. A atenção aos prazos e aos exames médicos passa a ser essencial para evitar problemas e garantir a regularidade da CNH.
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