Postos de combustíveis de Goiânia continuam aumentando preços mesmo com ICMS congelado
Petrobras também não repassa novos aumentos há quase um mês no país
Para quem vive a escalada da inflação, parece uma eternidade, mas há exatos 24 dias a Petrobrás não oficializa aumento nos preços dos combustíveis – nem etanol tampouco gasolina.
De quebra, desde o último dia 1º, na tentativa de frear essa disparada, o Imposto Sobre Operações de Mercadorias e Serviços (ICMS), está fixado na incidência sobre preço fixo de R$ 6,55 para a gasolina.
A medida foi tomada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), assim como demais líderes estaduais.
Mas não é o que o consumidor da Grande Goiânia vem sentido. A sensação é que semana sim, outra também, não há sossego para o motorista. Nessa toada, outro ponto que não pode sair do radar: está valendo muito a pena pesquisar.
Assim, o Portal 6 realizou pesquisas para saber os pontos na Grande Goiânia onde essas oscilações são mais emblemáticas.
Segundo o app Economia Online, Eon, da Secretaria do Estado da Economia, que repassa o preço em tempo real – o litro da gasolina mais barato encontrado foi num estabelecimento da Avenida T-2, Setor Sol Nascente, vendido a R$ 6,59.
Ao levantar os postos com preços mais altos, o susto é certo. Na Rua Nossa Senhora Perpétuo Socorro, em Aparecida de Goiânia, o valor chega a R$ 7,47 – quase R$ 1 a diferença por um litro de gasolina.
Na prática, para encher o tanque de um veículo com capacidade para 50 litros, no primeiro posto, o mais em conta, o motorista pagaria R$ 329,50. No ponto comercial mais caro, o valor sairia R$ 373,50.
Considerando um condutor que encha o tanque duas vezes por mês, ele poderia gastar R$ 88 a mais se não pesquisar direito. Ao ano, esse valor atinge R$ 1.056 – próximo ao valor do Imposto Sobre Veículos Automotores (IPVA).