Insanidade mental de acusados de matar Ariane em Goiânia é descartada por laudo
Peritos ainda apontaram que uma das envolvidas no crime tem traços de transtorno de personalidade antissocial
Os três acusados de matar Ariane Bárbara Laureano de Oliveira no ano passado, em Goiânia, não têm insanidade mental. Foi o que concluíram os laudos periciais da Polícia Civil.
De acordo com os documentos, há transtornos de personalidade que não causam alienação mental. Desta forma, eles mantiveram consciência sobre os atos que cometeram.
O crime aconteceu em agosto do ano passado. A vítima, de 18 anos, levou oito facadas depois de ter recebido um convite para uma festa.
Raíssa Nunes Borges, de 20 anos, uma das acusadas, disse que queria matar para descobrir se era ou não psicopata. O laudo dela apontou que ela tem características que remetem ao transtorno de personalidade antissocial.
Os peritos afirmaram que a garota era manipuladora, com “humor frio e sem afetividade”.
Ela e os outros dois réus, Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 23 anos, e Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18 anos, estão presos há quase um ano.
Uma adolescente de 16 anos já foi condenada por crime análogo ao de homicídio.