Servidor da Câmara de Itumbiara é preso por oferecer cesta básica em troca de sexo
Segundo a Polícia Civil, ele também chegou a se passar por médico e conselheiro tutelar para atrair as vítimas

Um servidor da Câmara Municipal de Itumbiara foi preso após se passar por conselheiro tutelar e abusar sexualmente de uma mulher. Matthews Faria Oliveira, de 30 anos, também se apresentou como médico para praticar o crime.
Segundo a Polícia Civil, o servidor atraiu a atenção da vítima, que buscava informações pela internet sobre assistência a pessoas vulneráveis. Ele iniciou o contato simulando uma entrevista social e, ao conquistar a confiança da mulher, passou a fazer perguntas de cunho sexual.
Nas mensagens que a PC teve acesso, Matthews questionava se ela aceitaria fazer sexo em troca de dinheiro e cestas básicas. O servidor disse que seria necessária a realização de uma visita na residência dela, momento em que ele trocou o perfil para se passar por um “oficial”.
O homem foi até o local e, aproveitando que ela estava sozinha e passava por problemas de saúde, também se passou por médico. Na ocasião, ele tirou as roupas da vítima e tocou nas partes íntimas.
Uma injeção com substância não identificada chegou a ser aplicada na mulher. Matthews teria dito que o medicamento trataria das dores que ela estava sentindo.
Além de um celular utilizado para criar perfis falsos e mandar mensagens, computadores, medicamentos foram apreendidos na casa do homem.
Segundo a Polícia Civil, a imagem e identificação do suspeito foi divulgada a fim de identificar outras possíveis vítimas. Denúncias podem ser feitas através do telefone (64) 3404-7711.
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Câmara se manifesta
Concursado na Câmara Municipal de Itumbiara no cargo de técnico legislativo, Matthews deve responder pelo crime de violação sexual mediante fraude. Em nota, o Legislativo da cidade afirma que se solidariza com a vítima, repudia os atos do servidor e aponta as ações que serão efetuadas contra ele.
“As medidas administrativas também serão tomadas, esclarecendo que o servidor já responde processo administrativo disciplinar (PAD) nesta Casa”, diz o texto.