Homem que matou professora de forma brutal em Anápolis é condenado pela Justiça

Crime aconteceu há três anos. Eles se conheceram virtualmente e tiveram uma breve relação

Aglys Nadielle Aglys Nadielle -
Homem que matou professora de forma brutal em Anápolis é condenado pela Justiça
Aila Pinto Cardoso foi morta aos 34 anos. (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

A Justiça condenou Rafael da Silva Andrade, apontado como autor do feminicídio da professora Aila Pinto Cardoso, que morreu aos 34 anos de idade, a 30 anos de prisão. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (23).

As investigações mostraram que ele assassinou a companheira brutalmente no dia 16 de julho de 2019, na Vila Jaiara, em Anápolis. A vítima era natural do Ceará e conheceu o condenado pela internet.

Depois de quatro meses de relacionamento virtual, Aila se mudou para morar com o condenado. Na data em que morreu, havia 10 dias que ela teria vindo para a cidade para encontrar com o homem.

Para a polícia, o autor confessou que eles discutiram porque ela queria terminar a relação e voltar para o estado em que nasceu.

Rafael não aceitou que a companheira fosse embora. A vítima já estava com as malas prontas e a passagem comprada, os itens foram encontrados pela Polícia Militar (PM).

O homem já havia cumprido outro mandato de prisão por sete anos pelo crime de feminicídio, após matar uma mulher no Distrito Federal.

Segundo o promotor Eliseu Belo, o juiz “demonstrou não apenas coragem e firmeza, ao proferir a sentença em questão, mas especialmente elevado senso de justiça e de proporcionalidade”.

Belo lembrou que ela foi golpeada 25 vezes com uma faca, “revelando que o réu agiu com requintes de crueldade, brutalidade e intensa covardia, já tendo sido ele condenado por feminicídio semelhante, em Brasília, no ano de 2011”.

“O Ministério Público espera que essa sentença seja exemplo ao demais magistrados que se depararem com crimes dessa natureza, como forma de combater os elevados índices de feminicídio em nosso país”, finalizou.

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