Novo plano de manejo estima recuperação da APA do Córrego das Antas em cinco anos
Documento ainda será analisado pelo Executivo e espera-se que seja publicado até o final de fevereiro
O novo plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Córrego das Antas, em Anápolis, prevê a recuperação das regiões degradadas em até cinco anos. O documento deve ser publicado até o final de fevereiro.
A proposta vai nortear as ações de manutenção da APA Parque das Antas pelo prazo de um a 10 anos.
O plano de manejo é dividido entre seis programas, com medidas de recuperação, pesquisa científica, entre outras. Um deles é o de monitoramento hídrico, que pretende analisar periodicamente as variáveis quali-quantitativas e a conservação.
Ao Portal 6, o secretário de Meio Ambiente do município, Fabrício Lopes, explicou que inicialmente, o documento contempla o trecho entre a nascente a Avenida José Sarney. Segundo ele, o reflorestamento será uma das prioridades.
“Nós identificamos as áreas degradadas, vamos promover a recuperação de algumas áreas voçorocas, bem como a replantação do bioma, avaliar o sistema de lançamento da drenagem pluvial, priorizar a reflorestação e cercar as áreas para evitar entradas de pessoas e animais indesejadas”, explicou.
A medida está prevista no Programa de Recuperação de Áreas Degradadas. A proposta é promover em até cinco anos a restauração especialmente da vegetação do Cerrado e nas áreas com processos de erosão do solo ativos.
“Vamos rever e refazer essa vegetação, retirar as intrusas e colocar as vegetações nativas do próprio Cerrado”, disse.
A fiscalização também será contemplada dentro do documento. Esse programa tem como objetivo evitar o desmatamento ilegal, ocupação irregular de território e o descarte indevido de resíduos, além de ações de vandalismo.
“A sociedade é o primeiro fiscal nosso que a gente tem para que possamos ir direto nessas áreas ambientas. Vamos buscar parceria com o Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental para acionar a gente para a gente estar fazendo medidas mais rápidas, responsabilizar quem está causando esses danos, abrir processos para a reparação”, contou.
Ainda de acordo com o secretário, embora o plano ainda não tenha sido aprovado pelo Executivo, a expectativa é de que seja gasto pelo menos R$ 1 milhão com as medidas.