Após comprar celular para o pai na Amazon, jornalista abre o pacote e fica surpreso com o que veio dentro da caixa
"E o pior é que ele ainda perguntou: ‘Isso é seguro mesmo, meu filho?’. E eu disse: É, é superseguro”, desabafou a vítima
Gabriella Licia -
Somente neste mês de março, dois casos viralizaram mostrando pessoas comprando iPhones pela internet e recebendo produtos totalmente diferentes do solicitado e o alerta para a situação cresce.
Desta vez, a vítima do golpe foi o jornalista Eduardo Sena. O profissional explicou que, ao invés de receber o aparelho caríssimo, visualizou apenas um jogo de quebra-cabeças dos “Três Porquinhos” na caixa da encomenda.
O pernambucano explicou nas redes sociais que adquiriu o celular para o pai. Como foi na Semana do Consumidor, ele pagou, através de um boleto, R$ 2.899 no aparelho, que custava R$ 3.221.
A parte mais complicada da história, de acordo com Eduardo, foi que o idoso teria perguntado ao filho antes se “é realmente seguro comprar na Amazon”.
“Ele não usa cartão de crédito, nem sabe o que é pix; então mandei o boleto. E o pior é que ele ainda perguntou: ‘Isso é seguro mesmo, meu filho?’. E eu disse: É, é superseguro”, contou ao G1.
Desfecho
Eduardo Sena recorreu ao serviço de atendimento da loja virtual e informou sobre o golpe, pedindo o estorno do dinheiro ou o envio do aparelho telefônico.
“Disseram que tinham sete dias para responder, mas, já no sábado à tarde, mandaram um e-mail pedindo fotos com uma carta escrita a próprio punho. Eu entendo que haja um protocolo interno porque poderia ter agido de má-fé”, informou.
Agora, a vítima aguarda uma atitude da empresa para solucionar a problemática. Ao G1, a Amazon se posicionou e explicou que lamenta o ocorrido.
“Reforçamos o compromisso com nossos clientes na investigação e correção de eventuais fatores que possam gerar casos neste perfil”, afirmou a multinacional.
