Travestis são presas e motéis interditados após mega operação em Aparecida de Goiânia
Diversas casas noturnas também foram autuadas na região, que já é conhecida como "cidade dos motéis"
Uma operação do Gabinete de Gestão Integrada Municipal de Aparecida de Goiânia (GGIM), realizada nesta quinta-feira (14), interditou dois motéis e três “hosters” – como são conhecidas as casas noturnas da região “cidade dos motéis” – além de prender duas travestis e um homem.
As prisões se deram por diferentes causas. Uma das travestis foi presa por falsidade ideológica e a outra por possuir um mandado de prisão em aberto. O homem também era foragido da Justiça e foi capturado em uma casa que funcionava como “boca de fumo”.
Quanto às interdições dos motéis, estas foram motivadas pela constatação da falta de alvarás sanitários e de funcionamento, além também da ausência de inscrição municipal. Já as “hosters” foram encontradas em condições insalubres e também com irregularidades na documentação.
A força-tarefa teve como intuito coibir a exploração sexual e o tráfico de drogas, apontados como recorrentes na região. A iniciativa ocorreu na Vila Nossa Senhora de Lourdes, Jardim Bela Vista e no Setor Santa Luzia, reunindo a Polícia Militar (PM), a Polícia Civil (PC) e a Penal.
Também participaram o Corpo de Bombeiros, Guarda Civil, Vigilância Sanitária, Conselho Tutelar e Juizado da Infância e Juventude. Além das fiscalizações de Meio Ambiente, Regulação Urbana e Trânsito e o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Aparecida de Goiânia.
“Essa atuação teve como principal objetivo coibir crimes correlatos a exploração sexual na região leste, como furtos, tráfico de drogas, extorsão, bem como dar uma maior tranquilidade a sociedade. E aqueles estabelecimentos que atuavam de forma irregular foram autuados pela autoridade municipal”, afirmou o delegado André Botesinni.
No total, foram fiscalizados 10 motéis e hosters, nessa que seria apenas a primeira fase da operação. Novas iniciativas devem ocorrer na região, de modo a coibir os crimes e irregularidades apontados.