Conheça atleta de Pirenópolis que carimbou passaporte para Olimpíadas de Paris

Será a segunda vez que ela representará o Brasil, já que também esteve no Rio 2016

Davi Galvão Davi Galvão -
Raiza Goulão, natural de Pirenópolis, foi selecionada para representar o Brasil nas Olimpíadas da França. (Foto: Redes Sociais)
Raiza Goulão, natural de Pirenópolis, foi selecionada para representar o Brasil nas Olimpíadas da França. (Foto: Redes Sociais)

Diretamente de Pirenópolis para a maior competição esportiva do globo, Raiza Goulão Henrique terá a honra e a responsabilidade de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A decisão foi anunciada pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), que também confirmou o atleta Ulan Galinsk na categoria masculina nas provas de Mountain Bike Cross-Country Olímpico.

Para Raiza, o desafio não é novo, visto que esteve presente nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, mas ainda assim ela garantiu, em entrevista ao Portal 6, que a expectativa e ansiedade estão ainda a flor da pele.

Atleta afirmou que busca por independência é o que mais a motiva no esporte e na vida. (Foto: Reprodução)

“Representar o Brasil nas Olimpíadas é sempre uma honra e para o atleta é o maior evento do universo. É o ápice da carreira e esse ano veio com um gostinho a mais, com vários desafios, que eu realmente tive que me transformar, me reorganizar. Estou muito contente em poder representar o Brasil novamente e vou buscar fazer história para nossa nação”, contou.

Nos jogos anteriores, Raiza conseguiu a 20ª colocação e garantiu que, desta vez, a experiência que tem com essa bagagem será um grande diferencial.

Já aos 33 anos, a paixão pelo ciclismo começou quando ainda muito nova, com o exemplo vindo de casa.

“Minha mãe sempre foi meu exemplo, ela utilizava a bike como meio de transporte e, quando eu comecei a trabalhar, quis montar uma bike para andar na cidade”, relembrou.

E é assim que Raiza teve os primeiros contatos com o pedal e uma maior proximidade com a natureza e a liberdade que o esporte radical proporcionava.

De lá para cá, ela brincou que uma coisa levou a outra, um dia estava praticando como sempre fazia, quando começaram as competições locais e resolveu focar mais nos treinos e a se dedicar com maior rigor, dedicação esta que carrega consigo desde que se entende por gente.

“Sempre fui muito intensa em tudo o que fazia, me dediquei para ser a melhor em tudo, trabalho, estudos, comecei a pedalar por conta de liberdade, contato com a natureza, sempre trabalhando, estudando, buscando sempre minha independência, que para mim é o mais importante”, pontuou.

Agora, até ter de viajar para terras francesas, ela contou que resolveu dar um tempo para si e poder descansar, longe de redes sociais e respirando um pouco após as baterias exaustivas de treino.

“Esse ano foi bem desafiador, tive alguns problemas de saúde, coisas que alteraram meu planejamento. Mas acho que tudo vai fluindo como o universo pede e como Deus vai encaminhando”, declarou, por fim.

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