Como agia a falsa funcionária da embaixada alemã que aplicou golpe em nutróloga de Goiânia

Mulher teria causado um prejuízo direto de mais de R$ 40 mil apenas para a vítima da capital

Samuel Leão Samuel Leão -
Como agia a falsa funcionária da embaixada alemã que aplicou golpe em nutróloga de Goiânia
Mulher se passava por funcionária da Embaixada Alemã. (Foto: Divulgação/PC)

Bárbara Elisa Balbino Teixeira, de 33 anos, foi presa sob suspeita de se passar por funcionária da embaixada alemã para obter consultas e medicamentos com uma nutróloga e proprietária de uma clínica no Setor Marista, em Goiânia. A prisão foi realizada pela Polícia Civil em Viçosa, Minas Gerais, na quarta-feira (10).

Segundo as investigações da Operação Embaixadora, a fraude causou um prejuízo direto de mais de R$ 40 mil apenas para a vítima de Goiânia.

Bárbara começou as consultas com a profissional em dezembro de 2023, de forma remota. Utilizando videochamadas, ela era atendida e solicitava medicamentos, que eram enviados pela nutróloga para Viçosa via Sedex.

As autoridades relataram que a mulher apresentava comprovantes falsos de pagamentos via Pix e prometia viagens para a Alemanha, alegando que poderia atrair novos clientes no país europeu.

Após a denúncia da nutróloga, descobriu-se que a suspeita havia enganado várias outras pessoas pelo Brasil. Entre os profissionais enganados estão cirurgiões plásticos, com quem ela chegou a agendar procedimentos cirúrgicos.

Outro caso

Uma fotógrafa também denunciou Bárbara na quarta-feira (10), relatando que no dia 15 de abril havia alugado um estúdio em São Paulo para um ensaio fotográfico da suspeita.

Antes do ensaio, Bárbara enviou um comprovante falso de uma transferência via Pix, no valor de R$ 1.100, que correspondia a 30% do valor total combinado.

Ao perceber que o valor não havia sido depositado, a vítima cobrou Bárbara, que enviou R$ 615. Dias depois, a suspeita tentou aplicar outro golpe, enviando um comprovante falso no valor de R$ 2.590.

Mesmo após várias cobranças, o valor não foi pago, levando a fotógrafa a procurar uma delegacia para registrar a denúncia.

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