Mãe pede autorização para registrar em cartório nome escolhido para filha

Em caso de negativa, o processo de registro só seria possível por via judicial

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Mãe pede autorização para registrar em cartório nome escolhido para filha
Imagem ilustrativa de certidão de nascimento. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Escolher o nome de um filho pode ser uma tarefa simples para muitos, mas para a advogada Daniele Pereira Brandão Xavier, de 40 anos, a decisão precisou passar pelo crivo de um cartório.

Daniele queria registrar sua filha com um nome único, Amayomi, e teve de solicitar autorização especial para que o registro fosse aceito.

Nascida em São Paulo, a pequena Amayomi se tornou a primeira pessoa no Brasil a receber esse nome, conforme noticiado pela revista Crescer.

No cartório, o momento foi celebrado com palmas e muita emoção entre os funcionários, que comemoraram o ineditismo do registro.

Daniele, que já é mãe de um rapaz de 20 anos e de uma menina de seis, descobriu a gravidez aos dois meses, um pouco antes de saber que seria avó pela primeira vez. Embora estivesse em um período difícil, enfrentando problemas pessoais e a doença de um familiar, a chegada de Amayomi, em outubro do ano passado, trouxe renovada alegria à sua vida.

A escolha do nome, no entanto, não foi imediata. Daniele contou que, em uma conversa com sua irmã Kelly, professora, ambas fizeram uma pesquisa e encontraram o nome Amayomi, que chamou a atenção pela semelhança com o nome de sua filha mais velha, Amábile Lúcia.

Na maternidade, ao tentar registrar a bebê, uma atendente achou o nome diferente e, ao não encontrar nenhum registro semelhante, informou a necessidade de pedir autorização do cartório central.

Em caso de negativa, o processo só seria possível por via judicial. No entanto, em apenas uma hora, o pedido foi aprovado e o registro de Amayomi foi oficializado.

Antes da decisão, o cartório verificou dois critérios principais: se o nome poderia ser considerado vexatório ou se apresentaria dificuldade de pronúncia, evitando problemas futuros. Após essa análise, o nome foi liberado, e Daniele celebrou a oficialização.

Para ela, o fato de sua filha ser a primeira a carregar esse nome no Brasil é algo especial, e ela faz questão de compartilhar essa história com a pequena no futuro. Nas redes sociais, Amayomi já está fazendo sucesso, mostrando que o nome único será, em breve, conhecido por muitos.

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