Aeroporto de Goiânia é o primeiro do país a implementar novidade que promete trazer mais conforto para passageiros

Inovação deve reduzir a emissão de CO₂, além de contar com tecnologias que devem impactar na acessibilidade

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Aeroporto de Goiânia é o primeiro do país a implementar novidade que promete trazer mais conforto para passageiros
Veículo deve transportar passageiros entre o terminal e as aeronaves. (Foto: Divulgação/CCR Aeroportos)

O Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, se tornou o primeiro do Brasil a realizar transporte de passageiros com um ônibus 100% elétrico.

O veículo modelo D9W da BYD já vinha sendo testado desde julho de 2024, mas entrou em operação definitiva no início de 2025.

O ônibus tem como principal objetivo levar passageiros do terminal até as aeronaves, transportando cerca de 1 mil passageiros por dia.

Por se tratar de um veículo elétrico, o automóvel é 100% livre de emissões, silencioso, e possui uma autonomia de 250 km, sendo possível operar durante todo o dia, com as baterias sendo recarregadas apenas no fim da jornada.

Ônibus elétrico é do modelo D9W da BYD. (Foto: Divulgação/CCR Aeroportos)

Com uma capacidade de até 80 passageiros, o ônibus também apresenta o conceito “Low Entry”, uma tecnologia que elimina degraus, facilitando o acesso de pessoas com mobilidade reduzida.

De acordo com Marcius Moreno, Gerente Executivo de Aeroportos da CCR Aeroportos, que atua em outros 15 terminais aeroviários no Brasil, a implementação inicial em Goiânia deve ser aplicada em outras unidades em breve, sendo o Aeroporto Internacional de Curitiba como próximo a receber a novidade.

Segundo o profissional, a iniciativa também deve auxiliar em uma experiência mais confortável e segura para os passageiros, principalmente em dias de chuva ou calor extremo.

Já a BYD, responsável pela fabricação do veículo, explicou que o automóvel evita a emissão de cerca de 118 toneladas de CO₂ por ano, o equivalente ao plantio de 847 árvores. Além de operar por até 15 anos, superando a média de 10 anos de ônibus a diesel.

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