Caixa reduz valor da entrada e torna mais próximo o sonho de quem busca por casa própria

Ficou mais fácil para famílias de diferentes regiões do Brasil realizarem esse desejo

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
Caixa reduz valor da entrada e torna mais próximo o sonho de quem busca por casa própria
(Foto: Reprodução/ Agência Brasil)

Conquistar a casa própria é o sonho de muita gente, e a Caixa Econômica Federal está facilitando ainda mais esse caminho.

Com a redução do valor da entrada para o financiamento pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), ficou mais fácil para famílias de diferentes regiões do Brasil realizarem esse desejo tão importante.

Se você quer entender como essas mudanças ajudam na compra do seu imóvel, continue lendo.

Caixa reduz valor da entrada e torna mais próximo o sonho de quem busca por casa própria

O programa Minha Casa, Minha Vida sempre foi uma alternativa para quem busca casa própria com condições de pagamento mais acessíveis. Em 2024, ele passou por atualizações importantes, especialmente para quem deseja financiar imóveis usados. Foi criada a faixa 4, que permite a famílias com renda de até R$ 12 mil comprar imóveis usados, abrindo mais possibilidades para quem antes encontrava restrições.

Além disso, a Caixa definiu que imóveis usados são aqueles com “habite-se” emitido há mais de 180 dias. Para conseguir o financiamento, é necessário não possuir outro imóvel na mesma cidade e comprovar a renda adequada. Essas regras mantêm o foco em ajudar quem realmente precisa.

Como a redução da entrada ajuda quem quer casa própria?

Em 2025, a Caixa diminuiu o valor da entrada exigida para a faixa 3 do programa. Nas regiões Sul e Sudeste, a entrada caiu de 50% para 35%, e no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, de 30% para 20%. Isso significa que, para um imóvel de R$ 270 mil, a entrada foi reduzida de R$ 135 mil para um valor mais acessível, facilitando o acesso ao crédito.

Essa mudança é fundamental para democratizar a casa própria, principalmente em estados com grande déficit habitacional. Com parcelas menores e entrada mais baixa, mais famílias podem planejar a compra do imóvel sem comprometer o orçamento.

Por que o mercado de imóveis usados cresceu tanto?

Com a taxa Selic em 14,75%, o financiamento tradicional ficou mais caro. No entanto, o Minha Casa, Minha Vida oferece juros menores, o que tornou o financiamento de imóveis usados muito mais atrativo. Em 2024, os contratos para imóveis usados chegaram a 27% do total, mostrando a importância do programa para esse segmento.

Esse movimento gerou mais procura por imóveis em regiões metropolitanas, onde as parcelas são mais acessíveis e as famílias encontram alternativas para realizar o sonho da casa própria.

Quais desafios ainda existem no programa?

Apesar dos avanços, o Minha Casa, Minha Vida enfrenta desafios como a burocracia na aprovação do crédito e a falta de imóveis adequados em algumas áreas. Também é importante cuidar da qualidade dos imóveis usados, garantindo que eles estejam em boas condições e localizados em áreas com infraestrutura.

A Caixa e os órgãos responsáveis têm reforçado a fiscalização para garantir que as famílias adquiram imóveis que realmente ofereçam segurança e conforto.

O que esperar do futuro para quem busca casa própria?

As mudanças recentes no programa mostram um esforço para equilibrar o mercado entre imóveis novos e usados, garantindo emprego na construção civil e acesso à moradia digna. A expectativa é que novas medidas surjam para atender a diferentes perfis familiares, promovendo inclusão social e sustentabilidade.

Para quem sonha com a casa própria, essa é uma boa notícia: o programa continua evoluindo, facilitando o acesso ao crédito e ajudando a transformar o sonho em realidade.

Se você está pensando em comprar seu imóvel, fique atento às condições do Minha Casa, Minha Vida. Com a redução da entrada e taxas mais baixas, o momento pode ser mais favorável do que você imagina para dar esse passo tão importante.

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Colabora com o Portal 6 desde 2022, atuando principalmente nas editorias de Comportamento, Utilidade Pública e temas que dialogam diretamente com o cotidiano da população.

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