Com nova lei, netos, sobrinhos e enteados passarão a ter direito a receber pensão do INSS
Medida amplia o rol de dependentes e corrige lacuna histórica para famílias em que menores estão sob guarda judicial

Entrou em vigor a Lei 15.108/2025, que altera as regras da pensão por morte do INSS e amplia o grupo de pessoas que podem receber o benefício.
Agora, além de filhos, passam a ter direito netos, sobrinhos e enteados que estejam sob guarda judicial do segurado falecido.
A mudança foi sancionada em março e já está valendo em todo o país.
Leia também
O que muda com a Lei 15.108/2025
A nova legislação equipara ao filho do segurado o menor sob sua guarda judicial, desde que seja feita uma declaração formal e que fique comprovado que ele não possui condições de sustento e educação por conta própria.
Isso significa que, em muitos lares brasileiros onde avós ou tios criam os netos e sobrinhos, esses jovens agora poderão ter acesso à pensão por morte sem necessidade de longas disputas judiciais.
Quem passa a ter direito
- Enteados, já previstos em lei, agora com reforço jurídico.
- Menores sob tutela, que permanecem reconhecidos.
- Menores sob guarda judicial, a principal novidade, incluindo netos e sobrinhos criados pelo segurado.
Em todos os casos, é necessário que a guarda esteja formalizada por decisão judicial antes do falecimento.
Requisitos para receber
Para que o benefício seja concedido, é preciso:
- Declaração do segurado reconhecendo o menor como dependente.
- Guarda judicial formalizada em cartório ou decisão judicial.
- Comprovação de dependência econômica, mostrando que o menor não tem meios de se sustentar sozinho.
- Qualidade de segurado do falecido no momento da morte.
Como pedir o benefício
O requerimento pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS ou em uma agência presencial. Além dos documentos pessoais, será necessário apresentar o termo de guarda judicial e comprovantes que mostrem a dependência econômica.
Importância da mudança
A nova lei representa um avanço social importante, ao reconhecer que muitas crianças e adolescentes são criados por familiares que não são os pais biológicos.
Com isso, a pensão por morte passa a garantir proteção a milhares de menores que ficavam desamparados com a morte do responsável.
Siga o Portal 6 no Instagram: @portal6noticias e fique por dentro de todas as notícias e curiosidades!