Mulher perseguida por ex-marido é salva por eletricistas terceirizados da Equatorial, em Goiânia
Vítima estava sendo perseguida pelo ex quando encontrou os trabalhadores, abraçou um deles e pediu por socorro

Um idoso, de 60 anos, foi preso após perseguir a ex-companheira pelas ruas de Goiânia, enquanto a ameaçava de morte. O caso só não teve um desfecho trágico graças a atuação de um grupo de eletricistas, terceirizados da Equatorial, que a socorreram e imobilizaram o suspeito.
Em entrevista ao Portal 6, Leidiano Batista, um dos trabalhadores que estava no local na manhã deste domingo (28), relatou a cena que parece ter saído diretamente de filmes.
Leidiano e os colegas estavam realizando um trabalho de manutenção no Jardim Goiás quando a vítima, de 45 anos e desesperada, veio correndo até ele e o abraçou com força, pedindo socorro.
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“Ele estava vindo atrás dela, ela dizendo que ia morrer, claramente desesperada. Na hora não deu nem tempo de pensar, só abracei ela para proteger”, contou.
Nisso, o suspeito já havia se aproximado, também correndo, ao que foi rapidamente contido e imobilizado pela equipe de eletricistas. Foi só quando estava ao chão que os trabalhadores perceberam que ele carregava consigo uma pistola, sob a calça.
Assim, a Polícia Militar (PM) foi acionada e compareceu ao local, dando voz de prisão ao suspeito. Ao revistarem o carro dele, uma Hilux, a equipe também encontrou uma carabina .38, além de diversas munições.
“Na hora que ele tava no chão, ficava toda hora falando pra soltar. Imagina se a gente escuta, ele vai no carro e pega essa arma, o que ele ia ter feito com a gente”, comentou Leidiano.
Ainda em estado de choque, a vítima contou aos policiais que o ex-marido havia perseguido-a com a arma em punho e que já havia sido violentada por ele em outras ocasiões.
Diante dos fatos, os envolvidos foram conduzidos até a delegacia e o caso segue sendo investigado pelas autoridades.
A reportagem tentou em contato com a Equatorial para comentar sobre o caso, mas a concessionária afirmou que, como os funcionários eram terceirizados, não iria se pronunciar.
A empresa pela qual eles prestavam serviço, a Elcop Engenharia, foi procurada, mas não houve retorno em tempo hábil. O espaço segue em aberto.
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