A frequência com que se deve trocar uma frigideira, segundo especialistas
Sinais que anunciam a hora certa de dar adeus a uma velha companheira da cozinha

Em antigas cozinhas europeias, panelas de ferro passavam de geração em geração — até que o tempo, o uso e o calor acabavam por apagar seu brilho, alargar o fundo ou lascar o interior. Aquela velha amiga já rendia boas histórias e pratos memoráveis.
Hoje, replicamos esse mesmo afeto, mas com utensílios modernos e materiais variados, e enfrentamos a dúvida cruel: quando trocar a frigideira?
A frequência com que se deve trocar uma frigideira, segundo especialistas
A resposta, claro, não está em um calendário rígido, mas nos sinais que a sua companheira de frituras começa a dar: aderência inesperada, riscos profundos, aquecimento desigual ou partes soltas indicam que o momento se aproxima.
Especialistas alertam: o desgaste natural, aliado ao mau uso, é o grande adversário do utensílio. Segundo o site TudoGostoso, quando o revestimento antiaderente começa a lascar, descascar ou aparecer riscos profundos, é hora de aposentar a peça.
Para frigideiras de ferro ou aço, o cenário é diferente, mas nem por isso eterno. A Tramontina orienta cuidados, como temperagem, secagem imediata e evitar choques térmicos, para prolongar sua vida útil.
Mesmo assim, deformações no fundo ou soldas frouxas nos cabos devem ser sinais vermelhos.
Entre os fabricantes e guias de utilidades domésticas, uma regra prática costuma vigorar: utensílios antiaderentes eficazes duram entre 2 e 5 anos, dependendo de frequência, calor usado e cuidados, antes de perderem propriedades.
Contudo, não há consenso absoluto, pois cada uso e material compõem uma história diferente.
Entre os indícios mais confiáveis de que é hora de buscar uma substituta:
- Os alimentos grudam facilmente, mesmo com óleo
- Marcas escuras persistem após limpeza
- O fundo está empenado, provocando aquecimento desigual
- Cabos ou alças estão frouxos, rachados ou comprometidos
- O revestimento apresenta desgaste visível, lascas ou descamação
Seja para fritar ovos, selar carnes ou fazer legumes, a eficiência da frigideira cai quando o calor não se distribui bem ou quando o efeito antiaderente já não existe. A conta é simples: usar uma peça defasada pode atrapalhar o resultado final e até liberar partículas indesejadas no alimento.
Trocar a frigideira no momento certo não é um gasto supérfluo, mas um investimento em segurança, sabor e praticidade. Observe os sinais, cuide bem dos utensílios — com aquecimento moderado, utensílios de silicone ou madeira e limpeza gentil — e, quando chegar a hora, substitua sem culpa. Afinal, aquela nova frigideira poderá contar suas próximas memórias culinárias sem pesar na consciência — ou no bolso.
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