Esse tempero em pó no feijão ajuda a evitar gases e melhora o funcionamento do intestino

Toque certo no preparo transforma o tradicional em aliado do seu intestino

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
O segredo dos chefs para o feijão nunca mais ficar aguado
(Foto: Ilustração/Youtube/Med Nutricional)

Quem nunca saboreou uma boa tigela de feijão recém-cozido, o cheirinho se espalhando pela cozinha, a colher afundando no caldo fumegante e o arroz esperando para completar essa combinação clássica da mesa brasileira?

Esse ritual cotidiano não é apenas reconfortante — ele carrega consigo uma leguminosa riquíssima: fonte de ferro, vitaminas do complexo B, proteína vegetal e fibras.

Mas eis o detalhe curioso: o mesmo prato que nos nutre pode, para muitos, trazer desconforto — gases, estufamento, aquela sensação de barriga “inchada”. E é aí que entra a estrela menos esperada: o tempero em pó chamado cominho.

Por que tudo muda com o cominho

Quando adicionamos cominho ao preparo do feijão, não estamos apenas realçando sabor — estamos ativando uma “ajuda” extra para a digestão.

Estudos apontam que o cominho contém compostos bioativos (como o cuminaldeído), que estimulam a produção de enzimas digestivas como a amilase e a protease, facilitando a quebra de carboidratos complexos e proteínas.

Um artigo recente coloca o cominho como “agente carminativo natural”, ou seja: ele ajuda a reduzir a formação de gases e favorece sua eliminação, graças à ação de relaxamento da musculatura lisa intestinal.

E o feijão, por que dá gases?

É simples — o feijão possui carboidratos complexos e fibras fermentáveis que, muitas vezes, não são completamente digeridas no intestino delgado. No intestino grosso, bactérias fermentam essas substâncias, gerando gases como hidrogênio e metano, além de inchaço.

Ao combinar o cominho à cozinheira dessa leguminosa, temos uma dupla: por um lado, o feijão oferece proteína, ferro e fibras; por outro, o cominho ­facilita a digestão e reduz o desconforto.

Como usar sem exageros

De acordo com a nutricionista citada pela reportagem do site Terra, basta adicionar a cada xícara de feijão cru meia colher de chá de cominho em pó para já se beneficiar do efeito digestivo.

  • Outra boa prática: deixar o feijão de molho antes de cozinhar ajuda a reduzir os oligossacarídeos que causam gases.
  • Vale lembrar: o sabor do cominho é marcante, levemente amargo e com notas cítricas — menos é mais.

Embora o foco aqui seja a digestão, não se pode ignorar que o cominho também possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas — e benefícios que vão desde controle de colesterol até fortalecimento do sistema imunológico.

Ou seja: aquele punhadinho de cominho pode parecer pequeno, mas carrega dentro de si mais do que sabor.

Na próxima vez que for preparar o feijão, experimente: depois de lavar e deixar de molho, adicione aquele toque de cominho na água ou direto na panela. O resultado? Um feijão cremoso, saboroso e mais gentil com o seu intestino. Afinal, cuidar da digestão pode (e deve) ser tão gostoso quanto saborear o prato.

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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