Conheça a cidade goiana que já foi chamada “Cruzelândia”, mas mudou de nome ao virar referência para pilotos

Aos 37 anos de existência, município oferece aos moradores uma vida tranquila e sem muita preocupação

Natália Sezil Natália Sezil -
Vista aérea da cidade de Morro Agudo de Goiás.
Vista aérea da cidade de Morro Agudo de Goiás. (Foto: Prefeitura Municipal de Morro Agudo de Goiás)

Escolher um nome é, sabidamente, uma decisão difícil – e quando se fala de cidades, onde a decisão pode perdurar por séculos, a missão parece ainda mais desafiadora. Não a toa, diversos municípios já tiveram nomes diferentes ao longo da história.

Um exemplo disso é Morro Agudo de Goiás, cidade localizada no Centro do estado. Hoje chamado assim, o local já foi conhecido por Cruzelândia.

A história começa em 1953, quando um fazendeiro da região doou parte das próprias terras, loteando-as, para iniciar o povoado. Os terrenos ficavam na parte mais elevada da região de Rubiataba.

O detalhe, posteriormente, seria decisivo. Mas quando o povoado ganhou um cruzeiro, instalado pelo Padre Cosmark, em 1960, o entusiasmo tomou conta: foi batizado Cruzelândia.

Esse nome persistiria até a emancipação do município, apenas em 1988, quando a escolha determinante levou em consideração a altitude do espaço.

É que, elevando-se sobre as regiões vizinhas, aquele ponto era constantemente usado como referência para os comandantes de aeronaves. Estava feita a decisão: Morro Agudo de Goiás.

Hoje, a cidade abriga uma população estimada de 2.505 pessoas, que celebram a continuidade da própria história a cada dia 10 de agosto.

Com uma rotina pacata e lazer marcado por atividades tranquilas, o município costuma receber visitantes por conta das corredeiras do Rio Olhos D’Água e pela peregrinação religiosa para a cidade de Guarinos.

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Natália Sezil

Natália Sezil

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás, é estagiária do Portal 6 e atua na cobertura do cotidiano. Apaixonada por boas histórias, gosta de ouvir as pessoas, entender contextos e transformar relatos em narrativas que informam e conectam o público.

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