Por que o Ipasgo decidiu suspender todos os atendimentos em Anápolis
Servidores lesados podem procurar a regional ou entrarem com pedido de indenização


O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) suspendeu nesta quinta-feira (27), de forma unilateral, a prestação de qualquer serviço em Anápolis.
A decisão foi tomada com o objetivo de forçar uma revisão do convênio firmado em contrato, previsto para finalização apenas em abril de 2019, e aumentar as taxas e alíquotas pagas pelos usuários da cidade.
Conforme a Prefeitura de Anápolis, a prática é ilegal, pois a administração está cumprindo todos os acordos feitos com o instituto e isso aumentaria o repasse por parte dos servidores municipais.
Esse problema pode complicar ainda mais a situação do atual Governo de Goiás, que encontra dificuldades em terminar a gestão com as contas em dia.
Dentre as vítimas da falta de verba, inclusive, estão os funcionários do Hospital de Urgências de Anápolis (HUANA), que passaram o natal sem dinheiro e pensam até em paralisar os serviços devido ao atraso do repasse salarial.
Atualmente, quase duas mil pessoas de Anápolis, servidoras do Estado, não possuem mais a assistência de saúde. A justificativa do Ipasgo é que há um desiquilíbrio financeiro sobre as verbas que compõe a remuneração do usuário e a tabela de incidência para cobrança da mensalidade.
Ainda na tarde desta quinta-feira (27), o secretário de Governo e Recursos Humanos da Prefeitura Maks Louzada está em reunião com a diretoria do plano de saúde para tentar evitar a suspensão do serviço.
Qualquer servidor que se sentir lesado de alguma forma, deve procurar a regional do instituto em Anápolis, que fica na Avenida São Francisco, Nº 1980, no bairro Jundiaí, ou entrar com um pedido indenizatório.