Procon esclarece reajuste no preço dos remédios
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Está em vigor desde o dia 1º de abril o reajuste nos preços dos medicamentos de até 12,50%. É a primeira vez em mais de 10 anos que o índice aprovado fica acima da inflação. Desde fevereiro de 2015, por meio de uma Resolução, o governo federal, através da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, estabeleceu os critérios a serem considerados para a apuração do índice de reajuste.
Dentre os principais critérios está a inflação apurada nos últimos 12 meses (03/2015 a 02/2016) medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice de preço que mede a projeção de ganho da produtividade, a concorrência entre setores, etc. Para se chegar ao percentual máximo de reajuste a ser aplicado (12,50%), considerou-se a inflação apurada de 10,36% e a parcela de fator entre setores de 2,14%. Ao todo são mais de nove mil medicamentos que tem seus preços controlados pelo governo.
Contudo, a resolução define o limite máximo de aumento autorizado pelo governo, o que na prática não significa que o consumidor sentirá esse acréscimo devido à concorrência e os descontos praticados entre as empresas.