Jovem de Anápolis fica tetraplégico e família precisa de ajuda para tratamento

Procedimento é feito na Tailândia, custa R$ 300 mil e familiares não têm como pagar

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Jovem de Anápolis fica tetraplégico e família precisa de ajuda para tratamento

Nunca se espera que acidentes aconteçam. Lucas Chaud Costa, de 19 anos, também não esperava. No aniversário de 18 anos a família organizou uma grande festa para comemorar a maioridade do jovem. Foi quando o inesperado aconteceu. Em um mergulho na piscina ele fraturou a coluna abaixo do pescoço e ficou tetraplégico.

“Eu tinha acabado de acordar, aí eu fui brincar na piscina. Por um momento de vacilo eu subi na cascata e dei uma ‘de ponta’. Com medo de bater a cabeça no fundo eu virei para cima e quebrei o pescoço”, disse em depoimento à TV Anhanguera nesta segunda-feira(12).

Segundo a mãe de Lucas, Luciana Costa, após o acidente ele foi encaminhado para o Hospital Evangélico de Anápolis e passou por uma cirurgia. Ainda no local foi dada a notícia de que ele tinha perdido todos os movimentos das pernas e parcialmente dos braços.

“Foi triste, mas eu não aceitei, eu não quis aceitar isso. Foi muito triste, meu marido ficou muito para baixo. Nós ficamos abalados mesmo”, conta.

Wesley Costa, pai de Lucas, é quem carrega o jovem no colo quando necessário.

“Ele é muito pesado, mas é um peso que o coração de pai aguenta levantar todos os dias”, afirma.

Lucas Chaud quebrou o pescoço ao pular dentro da piscina. (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Atualmente Lucas só mexe a cabeça e o ombro, faz fisioterapia três vezes por semana e recentemente recebeu o laudo de um hospital tailandês que já cuidou de pacientes nas mesmas condições. Se trata de uma terapia com células tronco aliada à implantação de um aparelho no local da fratura.

O custo desse tratamento é R$300 mil e a família, que não tem condições de pagar um valor tão alto, está arrecadando dinheiro. A esperança de Lucas é que após o procedimento ele consiga ter uma melhor qualidade de vida, inclusive para poder ajudar outras pessoas sendo fisioterapeuta, profissão que ele ainda sonha cursar.

“Quero fazer fisioterapia, depois disso, para ajudar pessoas como eu, para poder ajudar o próximo mesmo”, concluiu.

Doe

As doações  estão sendo recebidas pelo Itaú, agência 43933, Conta 60263-8, no nome de Lucas Chaud Costa. Mais informações pelos telefones 3313-3009 e (62) 9 9217-7826.

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