Professora de Anápolis cria boneco para gerar senso de responsabilidade nos alunos

Chamado de 'Beto', crianças do Maternal levam fantoche para casa e precisam cumprir um dever

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Professora de Anápolis cria boneco para gerar senso de responsabilidade nos alunos

As crianças são donas de uma criatividade extraordinária e desde muito cedo precisam ser estimuladas a desenvolver a imaginação.

Foi sabendo disso que uma professora do CMEI Helena Ferreira Melazzo, no bairro Las Palmas, no extremo Oeste de Anápolis, decidiu colocar os alunos para criarem um mascote para a turma.

Indira Moreth leciona no maternal ll e, ainda no início do ano desafiou as crianças a fazerem um boneco de pano. A empolgação foi tanta, que os pequenos criaram os olhos, nariz, boca e, depois de pronto, o nomearem como Beto.

Professora Indira segurando Beto, que tem um uniforme da Prefeitura com o próprio nome. (Foto: Divulgação)

Porém, a  professora se espantou mesmo foi com a quantidade de alunos que queriam levar o novo amigo para casa. Então, lançou um novo desafio em que a cada final de semana o Beto vai para casa de um dos alunos e os pais devem registrar todas as atividades feitas entre eles.

A regra principal para tirar Beto do CMEI é garantir que ele vai voltar da mesma forma em que saiu, limpo e bem conservado. Porém, isso não foi um problema para essas crianças, que já encheram os cadernos com fotos e depoimentos de como foi a experiência de passar dois dias inteiros com o boneco.

Nas segundas-feiras, quando Beto volta para dentro da sala, a professora e a auxiliar fazem uma roda de conversa para todos ouvirem como foi o fim de semana com o mascote e quais atividades o aluno conseguiu desenvolver com a família.

Segundo a professora, a iniciativa deu tão certo que no próximo ano o Beto estará novamente participando da formação de outras turmas.

“Vamos continuar com o Beto porque foi uma proposta que deu certo, nós vimos que realmente foi algo muito significativo para as crianças e para nós enquanto educadores, porque, quando sentimos que as crianças absorvem a ideia, nos sentimos muito mais motivadas para continuar”, disse.

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