Cantor Gusttavo Lima está na mira da Polícia Civil em Goiás
Sertanejo e funcionários envolvidos no crime podem pegar detenção de até seis meses e ter de pagar multa
Atualizado às 11h39
Reportagem publicada nesta terça-feira (27) no jornal O Popular mostra que o cantor Gusttavo Lima e outras três pessoas poderão ser indiciadas pela prática de crime ambiental.
Isso porque a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema) está investigando a ampliação irregular de uma represa do Rio Meia Ponte na área de uma fazenda, de propriedade do artista, próxima à Região Metropolitana de Goiânia.
Conforme a publicação, os responsáveis pelo empreendimento não tinham autorização nem licença da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima) e, mesmo alertados pelo Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar, deram continuidade à obra.
Ainda segundo o jornal, Gusttavo Lima e os funcionários envolvidos podem ser enquadrados no artigo 60 da Lei 9605/98, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, e pegar uma pena de até seis meses de detenção, além de multa, caso sejam condenados.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa do sertanejo disse está colaborando com as autoridades competentes e informou que as obras no local foram interrompidas “até que tudo seja devidamente esclarecido”.
Veja na íntegra
O cantor Gusttavo Lima, por intermédio de sua assessoria de imprensa, esclarece nota publicada sobre a obra na fazenda entre os municípios de Caldazinha e Bela vista de Goiás:
– Não houve indiciamento, por não ter havido a conclusão do inquérito.
– Toda documentação necessária foi entregue ao delegado titular do inquérito.
– O pedido de licença ambiental já foi protocolado há algum tempo.
– As obras foram paralisadas, até que tudo seja devidamente esclarecido.
– Há de se constatar por perícia que não houve nenhum tipo de dano ambiental, e sim uma limpeza em área permitida.