Facebook garante ao MPF-GO que investigou antes de remover contas

Procurador Ailton Benedito foi quem encaminhou ofício cobrando explicações da rede social sobre a medida

Da Agência Brasil Da Agência Brasil -
Fachada do Ministério Público Federal em Goiás. (Foto: Divulgação)Facebook garante ao MPF-GO que investigou antes de remover contas
Fachada do Ministério Público Federal em Goiás. (Foto: Divulgação)

O Facebook enviou resposta ao Ministério Público Federal em Goiás sobre a derrubada de 196 páginas e 87 perfis pelo que justificou como violação da sua política de autenticidade. A rede social removeu as contas no dia 25 de julho argumentando que elas desrespeitavam regras internas denominadas “Padrões da Comunidade”.

No mesmo dia, o procurador do MPF em Goiás Ailton Benedito encaminhou ofício cobrando explicações da empresa sobre a medida. No documento, ele solicitou a lista das páginas atingidas e a justificativa para cada exclusão. O Movimento Brasil Livre (MBL) protestou na ocasião, acusando a plataforma de censura.

A resposta da plataforma, enviada na semana passada e divulgada nesta segunda-feira (06) pelo MPF, traz o conjunto dos perfis removidos. No documento, a empresa retoma as explicações concedidas à época do incidente, sem especificar a infração que cada conta teria cometido.

Segundo o Facebook, a exclusão teria ocorrido após “rigorosa investigação”, que teria apontado no caso dessas páginas e perfis condutas em desconformidade com a “política de autenticidade”. Entre as práticas classificadas pela plataforma como “comportamento não autêntico” está a de manter contas falsas ou com nomes falsos.

Também são considerados questionáveis perfis que participam de comportamentos não autênticos coordenados, ou seja, quando múltiplas contas trabalham em conjunto com a finalidade de: enganar as pessoas sobre a origem do conteúdo, enganar as pessoas sobre o destino dos links externos aos serviços da plataforma, enganar as pessoas na tentativa de incentivar compartilhamentos, curtidas ou cliques e enganar as pessoas para ocultar ou permitir a violação de outras políticas de acordo com os Padrões da Comunidade.

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