Fundação ligada à UniEVANGÉLICA é escolhida para gerir o HUANA
Contrato inicial terá duração de 48 meses e recursos de até R$256,6 milhões
A Fundação Universitária Evangélica (FUNEV) venceu o chamamento público da Secretaria Estadual de Saúde (SES) para gerir o Hospital de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HUANA).
O resultado preliminar, assinado pelo secretário Ismael Alexandrino, foi divulgado nesta quarta-feira (17) e a organização social passou a ser reconhecida como específica em saúde através de um decreto do governador Ronaldo Caiado publicado no Diário Oficial.
Conforme João Pedro dos Santos Pereira, diretor executivo da FUNEV, a vitória foi uma reviravolta, uma vez que a organização chegou a ser considerada inabilitada e precisou de uma liminar da Justiça para participar da segunda fase da disputa.
“Vamos aguardar o período de recurso de cinco dias que está previsto na legislação, mas a Ata de Julgamento demonstra que a fundação obteve a maior pontuação. Sabíamos da qualidade do que estávamos apresentando e confiamos em Deus. Tudo aconteceu conforme a vontade Dele e não temos nenhum impedimento para assumir o HUANA”, afirmou.
O contrato de gestão prevê duração inicial de 48 meses e repasses de até R$256,6 milhões. A expectativa da FUNEV é assumir o hospital no próximo dia 19 de agosto, quando termina oficialmente o acordo entre a SES e a Fundação de Assistência Social de Anápolis (FASA).
“A Funev assume imediatamente após o término [do contrato da FASA], mas haverá um período de transição e será criado uma comissão para essa transição”, afirmou João.
Ao todo, participaram da segunda fase do chamamento cinco organizações. Atrás da FUNEV, que alcançou 81,76 pontos, ficou o Instituto Haver (71,4 pontos), IMED (62,85), Instituto Consolidar (58,9) e Instituto Cem (52,6).
Veja o resultado na íntegra.
Em tempo
A FASA estava gestão do HUANA desde a fundação, em 2006. No entanto, no último dia 21 de fevereiro, decidiu encerrar a parceria com o Governo de Goiás por falta de acordo.
Durante a reunião, foram colocadas na mesa de negociação pela SES propostas de ‘alterações na produtividade e custeio’, que a direção da entidade vislumbrou como não sendo a melhor para ambas as partes.