Apaixonado por trens, morador de Anápolis se torna adepto do ferromodelismo
Hobby, que é um dos mais antigos do mundo, ajuda a preservar a memória ferroviária do país
O transporte ferroviário já foi considerado um dos meios de transporte mais eficientes no Brasil, tanto que no final do século 19 e início do século 20, foram as ferrovias as responsáveis por levar produções agrícolas e minérios do interior para as grandes capitais.
Apesar de ser uma época distante e os trens tenham dado lugar aos caminhões e outros veículos terrestres, há pelo país muitos admiradores que continuam nutrindo um sentimento de nostalgia por esse tipo de transporte.
Morador de Anápolis, Rogério de Oliveira Ribeiro, de 31 anos, é um deles. O analista de sistemas descobriu em 2019 ser um grande apaixonado pelas ferrovias e decidiu investir em uma coleção especial.
Para isso, procurou a empresa Frateschi, que fica em São Paulo e é a única da América Latina a fabricar trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais.
“Percebi que sou apaixonado por trens desde a infância e depois acabei comprando outras peças. Hoje, tenho três vagões de passageiros, dois vagões-tanque, dois vagões graneleiros, dois vagões de minério e também estou construindo a minha maquete. Não herdei essa paixão de ninguém, mas já nasci com ela e pretendo passá-las aos meus filhos”, disse.
Seja pelo hobby do ferromodelismo ou com objetivo de preservar a memória ferroviária do Brasil, muitas pessoas, principalmente em Goiás, estão se interessando a conhecer cada vez mais sobre esse transporte.
Em Anápolis, fãs como Rogério podem visitar a Estação Ferroviária, prédio histórico localizado no Centro de Anápolis, ao lado do Terminal Urbano, que passou por uma restauração completa em 2016 e recebe frequentemente eventos culturais.