Roberto recorre à Polícia Civil para apresentar provas que desmentem acusações de adversários

Segundo o prefeito, ele nem deveria ter todo esse trabalho já que ‘as provas deveriam ser apresentadas por quem acusa’

Caio Henrique Caio Henrique -

O prefeito, e candidato à reeleição, Roberto Naves (PP), esteve na Delegacia Geral da Polícia Civil de Anápolis, na manhã desta quarta-feira (11), para representar criminalmente contra dois outros candidatos ao cargo, Valeriano Abreu (PSL) e José de Lima (Patriota).

O motivo para a ação do mandatário foram acusações desferidas pelos rivais na manhã do último sábado (07), durante a realização de um debate, promovido pela Rádio Manchester.

Na ocasião, Valeriano acusou o pepista de ter superfaturado o valor das cestas básicas distribuídas pela cidade durante o pico da pandemia do novo coronavírus e de ter cedido uma área mais valiosa do que a adquirida na permuta para a aquisição da terra onde será construído o Politec (DAIA Municipal).

Além disso, o conservador também citou um imóvel alugado por Roberto, pertencente à família Hajjar. Todas as imputações foram ligadas à um possível benefício à mesma família, seja no faturamento ou na troca de terrenos.

As informações chegaram a ser repostadas por Antônio Gomide, candidato do PT e principal rival de Naves nas pesquisas de intenção de votos.

A defesa

Em posse do boletim de ocorrência na frente da Central de Flagrantes, o atual prefeito se defendeu de todos os ataques.

Os documentos de aquisição das cestas, com a especificação dos valores obtidos na licitação, e cópias de contratos da locação da chácara (utilizada para manter a mãe de Roberto isolada durante a pandemia) com a imobiliária, foram as provas reunidas para tentar desmentir parte das acusações.

Quanto ao DAIA Municipal, Naves apresentou as avaliações oficiais, realizadas pelos técnicos da Prefeitura com acompanhamento do Ministério Público (MP), que, segundo ele, comprovam a equivalência no valor dos imóveis.

O Projeto de Lei, votado e aprovado pelos vereadores na Câmara Municipal, também foi entregue como documentação comprovatória.

Já o candidato José de Lima, apontou um possível superfaturamento na gestão de Roberto, em relação à reforma do Cais Progresso, que deveria, inicialmente, custar R$ 2 milhões aos cofres públicos.

O valor passou a ser de R$ 10 milhões, conforme indicado pelo postulante do Patriota.

O prefeito informou que este seria sim o valor inicial da obra, porém, com a reformulação do projeto e o acréscimo de um Hospital Municipal e de um novo Centro de Internação, todos na mesma localidade, o orçamento também mudou.

Roberto também destacou que nem deveria estar passando por todo este processo, já que as provas precisam ser apresentadas pela parte que acusa.

“Mas quem não deve, não teme”, concluiu.

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