É preciso pensar Anápolis para a próxima década

Professor Marcos Professor Marcos -
É preciso pensar Anápolis para a próxima década
(Foto: Reprodução)

Anápolis possui alegorias que sempre servem de bastião para as campanhas políticas. Aeroporto de Cargas, Plataforma Multimodal. Outros assuntos volta e meia ocupam o debate político e social do município. Quem vai gerir o Centro de convenções? E o Anel Viário, quando termina? Qual estratégia conserta o trânsito no centro da cidade?

Não existem respostas prontas e as saídas não são simples. Quem aponta-las estará se colocando como salvador da pátria e não vivemos mais um momento para Sassás Mutemas e Bem Amados. É preciso pensar Anápolis para a próxima década. Sem lampejos de euforia, mas com capacidade técnica e inovação.

Precisamos reunir especialistas para apontar os caminhos para concluir o prédio da Câmara Municipal, precisamos dar vida e dinamismo ao terminal rodoviário que por vezes se assemelha a um prédio fantasma. Precisamos ocupar e cuidar do Parque da Cidade, imprimir uma rotina que valorize as práticas esportivas e também a preservação ambiental e valorização do cerrado.

No âmbito administrativo precisamos ainda informatizar e virtualizar os nossos sistemas de gestão, fiscal, planejamento e controle, para que possamos acessar serviços de maneira remota e solucionar conflitos de maneira instantânea. É preciso caminhar ao lado do desenvolvimento tecnológico e utiliza-lo para a integração social e econômica no município.

Ainda em tempo, precisamos dialogar com o DAIA e abrir espaços para ampliar o número de empregos, investir na qualificação profissional em parceria com IFG, SENAI e faculdades e inserir jovens no mundo do trabalho. Temos uma grande tarefa pela frente. Precisamos pensar Anápolis para a próxima década.

Marcos Carvalho é professor, psicólogo e servidor público federal. Atualmente vereador em Anápolis pelo Partido dos Trabalhadores. Escreve todas as terças-feiras. Siga-o no Instagram.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as visões do Portal 6.

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