Entenda por que o inferno astral do médico Nicodemos Júnior pode estar apenas começando
Após ser solto por juiz de Anápolis, força-tarefa contínua empenhada pela Polícia Civil conseguiu novamente prendê-lo
O ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais passará, na tarde desta sexta-feira (08), por uma audiência de custódia que definirá se ele permanecerá ou não preso.
À imprensa, a Polícia Civil informou que essa audiência deverá ocorrer por volta das 16h e será feita pelo mesmo juiz de Abadiânia que decretou a prisão preventiva.
Em entrevista ao Portal 6, o delegado-chefe da Regional de Anápolis, Vander Coelho, contou que 57 mulheres já formalizaram denúncia contra o médico, sendo 53 em Anápolis e quatro em Abadiânia.
Por isso, com apoio de delegados, escrivães e psicológicos, a delegada Isabella Joy, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) segue realizando força-tarefa para identificar novas possíveis vítimas.
“Existem vítimas de Terezópolis, Pirenópolis. Todos esses atendimentos foram feitos em Anápolis e o juiz Adriano Linhares está com o caso. Já de Abadiânia, como os atendimentos foram feitos lá naquele município, a comarca para apuração dos fatos é de Abadiânia”, explicou Vander Coelho.
De acordo com o investigador, o inquérito ainda não foi concluído, mas será remetido ao Poder Judiciário em tempo legal. A Polícia Civil, porém, acredita que possam existir mais vítimas e que elas podem estar receosas, mas é necessário que procurem uma delegacia.
Veja o momento em que o médico foi preso nesta manhã, no condomínio em que mora, em Anápolis:
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Onde denunciar
Em Anápolis, mulheres vítimas de crimes de qualquer natureza, inclusive sexuais, devem procurar a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), que fica ao lado da Central de Flagrantes, na Rua Dez de Março. Lá, as ligações são recebidas pelo (62) 3328-2731.
Em Goiânia, a DEAM funciona 24 horas e está localizada na Rua 24, nº 203, no Setor Central, e atende pelo número (62) 3201-2801.
Já em outros municípios, vítimas também podem procurar a especializada. Caso não exista uma, o ideal é buscar ajuda da delegacia mais próxima.